Sem data de inauguração, teleférico na 1ª favela do Rio terá novos testes
A inauguração do teleférico do Morro da Providência, ainda sem data definida, depende da realização de novos testes nas gôndolas, depois de ter entrado em operação a subestação elétrica que atenderá ao serviço de transporte. As informações foram passadas nesta quarta-feira (18) pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto. A empresa explica que os testes já haviam sido feitos, com o sistema alimentado por geradores, e serão repetidos devido à mudança no modo de abastecimento. A troca foi necessária por causa da grande quantidade de energia demandada pelo teleférico.
O serviço deve transportar mil pessoas por hora entre a Cidade do Samba, na Gamboa, e a Central do Brasil, num percurso de 721 metros, passando pelo Morro da Providência, onde ficará a Estação Américo Brum. Cada gôndola terá capacidade para transportar dez pessoas. Fundada em novembro de 1897 por soldados que haviam acabado de chegar da guerra de Canudos, a Providência é considerada a primeira favela do Rio de Janeiro.
A inauguração, segundo a companhia, ainda não tem data prevista e depende dos testes e do anúncio do prefeito Eduardo Paes (PMDB). As gôndolas terão a decoração de desenhos de alunos da Escola Municipal Francisco Benjamin Galotti. As ilustrações terão como tema "A região portuária que eu gosto" e serão usadas também nos panfletos informativos.
De acordo com a companhia, o serviço será operado pela Concessionária Porto Novo, que administra serviços na zona portuária do Rio, e o valor da passagem ainda será divulgado.
Em março, a Agência Brasil visitou o Morro da Providência, e os moradores criticaram a demora na inauguração. Outra reclamação foi a transformação de uma praça na estação do teleférico. Segundo a companhia de desenvolvimento, uma área de lazer está com obras avançadas e contará com campo de futebol, quadra polivalente e uma academia da terceira idade. O local será inaugurado em breve.
De acordo com a prefeitura, a construção do teleférico teve custo de R$ 75 milhões, quase metade dos R$ 163 milhões destinados ao Projeto Morar Carioca na Providência.
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