Pela 2ª vez em 7 meses, BH sobe tarifas de ônibus; alta acumulada é de 17%
Pela segunda vez, em sete meses, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), determinou o aumento das tarifas de ônibus na capital mineira.
Os preços das passagens terão reajustes médios de 8,5% a partir da desta segunda-feira (29). O outro aumento tinha sido em maio. A inflação acumulada nestes sete meses é de 2,65%, de acordo com o IPCA, considerado o índice oficial de inflação nacional.
Na portaria publicada pela BHTrans (empresa municipal de trânsito) neste sábado (27), o preço da tarifa mais utilizada passa de R$ 2,85 para R$ 3,10.
As passagens para os demais coletivos vão variar de R$ 0,70, no caso das linhas que atendem vilas e favelas, até R$ 5,80, preço que passará a ser cobrado na linha executiva que liga a Savassi à Cidade Administrativa, sede do Executivo estadual.
O aumento de maio foi de 7,5%, com a tarifa pulando de R$ 2,65 para os atuais R$ 2,85. A alta veio após diversos embates na Justiça desde 2013, com o MP (Ministério Público) e movimentos sociais questionando a necessidade de aumentos.
Com isso, os preços das tarifas de ônibus em Belo Horizonte acumulam um aumento de 17% este ano.
Além do reajuste em Belo Horizonte, o governador Alberto Pinto Coelho (PP) determinou o aumento de 12,78%, para ter início também a partir de zero hora desta segunda-feira (29), nas tarifas dos ônibus que atendem 34 municípios da região metropolitana da capital mineira.
Outro lado
Procurada pelo UOL, a assessoria do prefeito disse que cabia à BHTrans comentar os reajustes. A assessoria da empresa disse que as explicações sobre os aumentos estavam disponibilizadas no portal da BHTrans, que faz comparações entre índices inflacionários e reajustes de tarifas num período de cinco anos.
“Enquanto a inflação geral entre 2009 e 2014, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), foi de 39,17%, o reajuste acumulado da tarifa de ônibus em Belo Horizonte, no mesmo período, foi de 34,78%, portanto 11,2% menor do que a inflação geral (já considerando o reajuste tarifário em vigor a partir de 29.12.14)”, diz o texto da empresa.
O governo estadual, por sua vez, divulgou comunicado dizendo que a “atualização dos preços das passagens dos coletivos metropolitanos leva em conta o aumento dos custos no período de novembro de 2013 a outubro de 2014. Entre os fatores que pesaram no reajuste, estão gastos com combustível, custo com pessoal e com a manutenção da frota de veículos”.
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