Topo

Demitido, homem ateia fogo em escritório em MG e se fere; estado é grave

Um homem que foi demitido de uma empresa não teria se conformado com o valor recebido pela rescisão contratual de trabalho e retornou ao local nesta quarta-feira (1º) munido de um galão contendo gasolina. Ele ateou fogo ao local, que fica em Ipatinga (MG) - Wôlmer Ezequiel/Diário do Aço
Um homem que foi demitido de uma empresa não teria se conformado com o valor recebido pela rescisão contratual de trabalho e retornou ao local nesta quarta-feira (1º) munido de um galão contendo gasolina. Ele ateou fogo ao local, que fica em Ipatinga (MG) Imagem: Wôlmer Ezequiel/Diário do Aço

Rayder Bragon

Do UOL, em Belo Horizonte

02/07/2015 15h02

Um homem está internado em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Marcio Cunha, em Ipatinga (217 km de Belo Horizonte - MG), em razão de ter sido atingido por chamas de incêndio que ele mesmo provocou no escritório da serralheria onde trabalhava.

Um colega do suspeito também está internado em estado grave na mesma unidade do hospital. Outros três funcionários da empresa ficaram feridos, mas não correm risco de morrer.

Segundo a Polícia Militar, o homem havia sido demitido da empresa, mas não teria se conformado com o valor recebido pela rescisão contratual de trabalho e retornou à empresa nesta quarta-feira (1º) munido de um galão contendo gasolina.

Conforme a ocorrência, testemunhas disseram que o suspeito espalhou rapidamente o combustível no escritório. Ele chegou a ser contido, mas conseguiu atear fogo na gasolina.  As chamas rapidamente se espalharam e atingiram as pessoas que estavam no recinto, que teve dois cômodos destruídos.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu debelar as chamas em seguida. Os feridos foram atendidos pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). As polícias civil e militar foram até o local.

O UOL não conseguiu contato com algum representante da empresa. Entretanto, o dono dela relatou a um jornal da cidade que se surpreendeu com a atitude do ex-funcionário.

Segundo ele, o homem não tinha histórico de atos violentos no estabelecimento comercial e teria pedido para ser mandado embora. Entretanto,  o trabalhador não teria concordado com o valor do acerto rescisório. O empresário ainda não estimou o prejuízo causado pelo incêndio na empresa.