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Polícia identifica suspeitos de agredirem ambulante até a morte no metrô de SP

Alipio dos Santos e Ricardo do Nascimento, suspeitos de espancar o ambulante Luiz Carlos Ruas até a morte - Reprodução
Alipio dos Santos e Ricardo do Nascimento, suspeitos de espancar o ambulante Luiz Carlos Ruas até a morte Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

26/12/2016 19h11Atualizada em 27/12/2016 07h55

Os dois homens suspeitos de agredirem até a morte o vendedor ambulante Luís Carlos Ruas, 54, em uma estação do Metrô de SP foram identificados pela Polícia Civil nesta segunda-feira (26) e são considerados foragidos. Segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, os agressores foram identificados com base nas imagens fornecidas pelo Metrô.

Luís Carlos Ruas foi agredido pelos dois homens por volta das 22h25 de domingo (25) e morreu após ser espancado na estação Pedro II, na linha 3-vermelha do Metrô, na região central da capital paulista.

Segundo a SSP-SP (Secretária de Segurança Pública), foi pedida a prisão temporária de Ricardo Martins do Nascimento, 21, e Alípio Rogério Belo dos Santos, 26. Eles são primos e foram reconhecidos por familiares nas imagens apresentadas pela polícia. Ambos responderão pela agressão a Ruas e duas outras vítimas.

De acordo com informações da polícia, a vítima vendia salgados e refrigerantes do lado de fora da estação quando teria tentando defender um homossexual que estava sendo agredido pelos dois homens - que passaram então a agredi-lo com violência.

Ruas ainda tentou correr em direção à bilheteria da estação, mas foi perseguido pelos agressores, que continuaram a atingi-lo com vários golpes. A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital Municipal Vergueiro, na zona sul de São Paulo, mas não resistiu.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) não descarta que os dois homens sejam integrantes de grupos de intolerância.

Um evento popular para esta terça-feira (27), na própria estação Pedro II, está sendo organizado via Facebook em solidariedade a Luís Carlos Ruas e para pedir a apuração do caso e a prisão dos suspeitos. (Com Agência Estado)

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