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Polícia investiga morte de garoto de 13 anos após confusão em unidade do Habib's

Familiares realizaram um protesto na entrada do restaurante na manhã de ontem (27) - Reprodução
Familiares realizaram um protesto na entrada do restaurante na manhã de ontem (27) Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

28/02/2017 18h30

A Polícia Civil de São Paulo investiga as causas da morte de um menino de 13 anos após confusão em uma unidade da rede de fast-food Habib’s, na Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte. Na noite de domingo (26), o jovem teve um mal súbito após uma confusão no restaurante. A família diz que ele foi violentamente repreendido; o Habib's, que ele estava "incontrolável" e ameaçando funcionários e clientes.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, policiais militares foram chamados, por volta das 19h, para atender uma ocorrência de agressão contra o garoto. Familiares acusam os seguranças da rede de terem expulsado o menino de lá de forma violenta, resultando em sua morte. Ontem pela manhã, um protesto foi realizado em frente ao local pedindo justiça pela morte do adolescente. 

Segundo o boletim de ocorrência, não foram encontradas marcas de agressão no corpo do garoto. Os funcionários da unidade relataram que naquela noite o garoto ameaçava quebrar os vidros da loja e dos carros de clientes com um pedaço de pau. Ainda de acordo com os funcionários, no momento em que eles foram repreendê-lo, ele saiu correndo e teve o mal súbito, caindo no chão.

Uma equipe do Samu o socorreu, mas, antes de chegar no pronto-socorro do hospital Mandaqui, ele teve uma parada respiratória e morreu.

O boletim informou também que o pai do garoto se dirigiu até o hospital depois de ter sido informado que o filho teria sido agredido. Ele ainda relatou que o filho era usuário de lança-perfume.

O caso foi registrado como morte suspeita no 13º Distrito Policial e o corpo do jovem passou por exames no IML (Instituto Médico Legal).

O Habib’s, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a rede apura os fatos da “lamentável ocorrência”. Além disso, afirma que a polícia foi acionada assim que verificaram que a conduta do menor estava “incontrolável” e ameaçava o patrimônio físico da loja e dos clientes.

“Diante do estado do jovem, imediatamente, também o resgate foi acionado. E todas as orientações, por ele passadas, foram seguidas para garantir o devido socorro ao jovem, que, infelizmente, veio a falecer a caminho do hospital. A Rede esclarece, ainda, que vai cooperar com as investigações, se empenhando  em esclarecer todos os detalhes do ocorrido com prioridade”, informou a nota.