Ciclovia cai, hospital alaga, carros arrastados: os estragos da chuva no RJ
Há mais de 17 horas, o Rio de Janeiro está em "estágio de crise" -- o mais grave em uma escala de três níveis estabelecida pela prefeitura da cidade. Devido às chuvas que intensas que caem desde ontem à noite, ao menos sete pessoas morreram.
Nas redes sociais, moradores compartilham relatos do caos que se espalhou pela cidade: a ciclovia Tim Maia desabou pela quarta vez, um hospital municipal alagou e carros foram arrastados pelas correntezas.
O Centro de Operações da Prefeitura informou que a previsão é de mais temporais nas próximas horas. O prefeito da cidade, Marcelo Crivella (PRB), pediu para que as pessoas não saiam de casa.
Nas redes sociais, muitos posts criticam a ação da prefeitura -- incluindo a gestão anterior, que construiu a ciclovia, e a atual, responsável pela manutenção.
O caos provocado pela tempestade é um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Numa imagem postada por uma usuária, é possível ver carros e ruas completamente destruídos no Jardim Botânico, zona sul da cidade.
No mesmo bairro, a água tomou conta de um prédio. Uma usuária contou ter desistido de morar na região
Os transtornos também atingiram o Hospital Municipal São Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Em um vídeo, é possível ver funcionários trabalhando para escoar a água que invadiu o local.
Na Unirio (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a lama invadiu salas de aula da Faculdade de Música. A Pró-Reitoria de Graduação informou que todas as atividades acadêmicas e administrativas foram suspensas hoje.
A água também causou estragos em uma unidade do Ceja (Centro de Educação de Jovens e Adultos), na rua Belford Roxo, em Copacabana, na zona sul.
Uma moradora de Vila Valqueire, na zona oeste da cidade, afirmou não ter condições de sair de casa devido ao alagamento na rua onde mora.
O carioca também sentiu os reflexos das tempestades no trânsito. Imagens feitas nesta manhã na estrada do Vigário Geral sentido Caxias mostram diversos ônibus completamente parados.
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