Acidente em Taguaí: Prefeitura cede 3 ginásios para velórios coletivos
A Prefeitura de Itaí disponibilizou três ginásios poliesportivos para o velório coletivo das vítimas do acidente entre um ônibus e um caminhão que aconteceu na manhã de hoje, em Taguaí, interior de São Paulo. Ao todo, 41 pessoas morreram —ao menos 40 delas de Itaí— e 12 ficaram feridas.
Também serão oferecidas vans para transportar os familiares das vítimas que não possuem meios próprios e será emitido Decreto municipal de Situação de Emergência.
Os ginásios disponibilizados pela prefeitura para velar as vítimas da tragédia ficam no bairro de Jardim Brasil, Vila Florentino e outro no Jardim Planalto, todos no município de Itaí.
Questionada, a prefeitura afirmou que o decreto do município restringe até 15 pessoas nos velórios realizados na região em razão da pandemia do novo coronavírus. Acredita-se que, dependendo do número de corpos que estejam sendo velados em determinado ginásio, será necessário utilizar algum recurso para restringir o acesso de pessoas no local.
Ainda não há informações sobre as datas para ocorrer os velórios das vítimas do acidente, porque muitos corpos ainda não foram identificados por familiares e liberados.
Prefeitura de Itaí lamenta as mortes
A Prefeitura de Itaí divulgou uma nota de pesar no Facebook e decretou o luto oficial de três dias no município em razão das mortes de moradores da região no acidente.
"A Prefeitura municipal de Itaí, através do Prefeito Thiago dos Santos Michelin, vem através desta nota demonstrar sua profunda tristeza com o acidente envolvendo um ônibus que transportava trabalhadores de Itaí para Taguaí e que vitimou 41 pessoas, até o momento. Diante do ocorrido, a Administração Municipal manifesta o seu profundo sentimento a todas as famílias que perderam seus entes queridos. Devido a toda comoção na cidade de Itaí, o prefeito decretou luto oficial de 3 dias e ponto facultativo nas repartições públicas".
A Prefeitura de Taguaí, onde aconteceu o acidente, também decretou luto oficial de três dias nas repartições públicas do município em razão do acidente e lamentou as mortes na página oficial do Facebook.
Defesa Civil oferece suporte
A Defesa Civil do Estado enviou uma equipe de trabalho hoje para Taguaí com o objetivo de atuar junto com as defesas dos municípios da região do acidente para auxiliar as vítimas e dar suporte aos familiares dos envolvidos no acidente.
Dois pontos de acolhimento foram organizados para a assistência e auxílio aos familiares dos envolvidos na tragédia.
"O IML de Avaré (Rua Mato Grosso, 140) servirá de base para o reconhecimento de corpos e demais orientações. O segundo ponto será na sede da Secretaria Municipal do Bem Estar Social do município de Itaí (Rua Rodrigues Domingues Valim, 485 - Jardim Brasil), com equipes da Defesa Civil do Estado e dos municípios que prestarão toda assistência necessária aos familiares e amigos das vítimas", explicou a pasta em nota.
O Coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil, Cel. Walter Nyakas, e os Secretários de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, de Saúde, Jean Gorinchteyn, estão em Taquarituba "para prestarem solidariedade às vítimas e familiares e coordenar os resgates, assim como visitar os hospitais onde estão as vítimas para agilizar a liberação dos corpos e iniciar uma apuração sobre as causas do acidente".
Acidente
Um acidente entre um ônibus e um caminhão provocou ao menos 41 mortes e deixou 12 feridos na manhã de hoje. A batida aconteceu na Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, na região de Avaré, no interior de São Paulo.
Segundo a Polícia Militar, o acidente ocorreu no km 172 da rodovia, em Taguaí, e o ônibus levava funcionários de uma empresa têxtil, para o trabalho.
A Polícia Militar trata o acidente como o maior do ano, de acordo com o tenente Alexandre Guedes. "É a maior ocorrência de acidente com vítimas nas rodovias neste ano. Não há mais sobreviventes no local. Todos os sobreviventes foram socorridos", disse ele, à GloboNews. Segundo ele, a primeira hipótese é de que uma ultrapassagem poderia ter causado o acidente, mas as investigações ainda estão em estágio inicial.
*Com informações de Beatriz Gomes, Douglas Porto, Maurício Dehò e Felipe Munhoz, para o UOL, em São Paulo, e Colaboração para o UOL, em Lençóis (BA)
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