Defesa de Monique Medeiros pede liberação para ela ir ao enterro do pai
Daniele Dutra
Colaboração para o UOL no Rio
12/07/2021 19h39
Os advogados de Monique Medeiros pediram autorização para a SEAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) para a detenta ir ao enterro do pai, que morreu na noite de domingo (11) devido às complicações da covid-19.
Avô de Henry Borel e funcionário da aeronáutica, Fernando José Fernandes da Costa e Silva, será enterrado amanhã (13), às 14h, no Cemitério do Morundu, em Padre Miguel, Zona Oeste do Rio. A expectativa é que Monique consiga essa liberação, mas até a conclusão da reportagem a SEAP e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro não tinha confirmado.
A professora está em prisão preventiva no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, desde o dia 8 de abril. Ela e o namorado, o ex-vereador cassado Jairo de Souza Santos, preso no Pedrolino Werling de Oliveira, Bangu 8, respondem por homicídio triplamente qualificado contra Henry Borel, de 4 anos, morto no dia 8 de março desse ano.
Fernando José Fernandes já enfrentada outros problemas de saúde antes de contrair o coronavírus. Ele era diabético e no final de 2019 passou por uma cirurgia devido a uma bactéria grave, o que causou complicações na coluna e na sustentação do corpo, dificultando a locomoção. A saúde debilitada foi um dos motivos dele não ter prestado depoimento na 16ª Delegacia de Polícia, Barra da Tijuca, onde aconteceram as investigações da morte de Henry Borel.
Leniel Borel, pai de Henry, conta que tinha muito carinho pelo ex-sogro e que o avô e o neto eram muito próximos: "Meu filho amava muito esse avô e o Sr. Fernando era como um pai para mim, tinha muito carinho por ele. Recebi essa notícia com muita tristeza".
Devido ao processo contra Monique e Jairinho, o engenheiro foi orientado a não ir ao enterro.