Itamaraty diz confiar na Justiça para elucidar ataque a consulado da China
Duas semanas após um ataque a bomba à sede do consulado da China na cidade do Rio de Janeiro, o Itamaraty se pronunciou pela primeira vez sobre o caso.
No dia 16 de setembro, um homem lançou artefato explosivo contra o prédio localizado no bairro de Botafogo, zona sul da capital fluminense, durante a noite. Ninguém ficou ferido. Imagens de câmeras de segurança flagraram o atentado, que segue em investigação pela Polícia Civil.
"O Ministério das Relações Exteriores recebeu com satisfação a informação do Departamento de Polícia da Capital do Rio de Janeiro de que as investigações sobre o atentado cometido contra o Consulado Geral da China naquela cidade estão sendo conduzidas com celeridade e presteza", diz o Itamaraty, em nota divulgada hoje.
A pasta completa que "todas as representações diplomáticas e consulares da China e às demais missões estrangeiras acreditadas junto ao governo brasileiro que todos os esforços serão empregados para elucidar o caso e levar o responsável ou responsáveis à Justiça, e também para proteger a segurança do corpo diplomático e consular acreditado no Brasil."
'Grave ato de violência'
O Consulado da China divulgou, dois dias após o atentado, nota em que classificou a ação como "grave ato de violência", e cobrou "investigação minuciosa" e "medidas concretas" do governo brasileiro sobre o ataque.
"[O atentado] foi um grave ato de violência ao qual o Consulado Geral da China manifesta veemente condenação. Mantendo estreita comunicação com as autoridades brasileiras, esta missão consular pede a investigação minuciosa sobre o ataque, a punição do culpado nos termos da lei e medidas cabíveis para evitar que incidentes similares voltem a ocorrer", diz o texto.
A missão diplomática também destacou que "não terá sucesso qualquer conspiração de pouquíssimas pessoas em destruir a amizade China-Brasil."
"Esperamos e temos a convicção de que o governo brasileiro tomará medidas concretas para proteger esta missão consular e seu pessoal, como prevê a Convenção de Viena sobre Relações Consulares, garantindo a segurança e a integridade das instalações e de seu pessoal."
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