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PF investiga desvio de armas de CACs e clubes de tiro a quadrilhas no MS

Armamento apreendido pela Polícia Federal durante Operação "Oplá" - Divulgação/Polícia Federal
Armamento apreendido pela Polícia Federal durante Operação "Oplá" Imagem: Divulgação/Polícia Federal

Colaboração para o UOL

17/10/2022 15h01Atualizada em 17/10/2022 15h08

A PF (Polícia Federal), com apoio do Exército Brasileiro, deu início a uma série de investigações que apuram o trânsito e comércio ilegal de armas de fogo (pistolas e fuzis) e munições de grosso calibre desviadas de possíveis CACs (caçador, atirador e colecionador), clube de tiro e armeiros em Mato Grosso do Sul.

O armamento, segundo as investigações, estaria em nome de laranjas e iriam para organizações criminosas dedicadas à prática de crimes violentos, como roubos a comércios e bancos.

"Trata-se de um aprofundamento das investigações relacionadas à prisão em flagrante realizada no último dia 04/10, que culminou na prisão de um portador de autorização CAC e na apreensão de três pistolas 9 milímetros, 4 fuzis, munições, coletes balísticos com identificações falsas da Polícia Civil, dentre outros materiais", informou a PF, em nota.

O órgão refere-se à prisão de um pedreiro em Campo Grande. As armas encontradas com ele eram roubadas e estavam no porta-malas do carro que ele dirigia quando foi parado pelos policiais.

O homem confessou à polícia que receberia R$ 2 mil para guardar e transportar os armamentos e que seria a segunda vez que fazia isso. Ele também disse ser funcionário de um clube de tiro da região.

O UOL entrou em contato com a Superintendência da PF em Mato Grosso do Sul, para obter mais detalhes sobre a operação, mas até o momento o órgão não havia respondido.

Após o início da operação, batizada como "Oplá", a Justiça Estadual expediu sete mandados de busca e apreensão, que estão sendo cumpridos em Campo Grande/MS e Maracaju/MS. A palavra "oplá" é de origem grega e significa "armas".