Agente do Ibama critica influencer da Capivara Filó e expõe morte de bichos
Um agente ambiental do Ibama criticou em vídeo o influenciador Agenor Tupinambá, que ganhou ontem na Justiça a guarda provisória da Capivara Filó até o fim do processo. Ele afirma que Agenor não é um ribeirinho, mas um "fazendeiro, peão boiadeiro".
O que ele disse:
O agente Roberto Cabral afirma que Agenor também não é "hipossuficiente": "Tem milhares de seguidores, com assessoria de marketing e jurídica. É um estudante de agronomia e estuda em Manaus, onde está o Ibama.
Cabral explica que se a intenção de Agenor fosse o melhor para a capivara, a teria entregado ao Ibama — a exemplo de um animal que chegou nas mesmas condições ontem no Ibama. "Vamos supor que ele tivesse encontrado a capivara realmente em situação de perigo e necessitasse de auxílio, socorro. Ele poderia ter entregue esses animais ao Ibama", afirmou.
Ele afirma que o imbróglio com Agenor se trata também de outros animais. "Se trata de outra capivara, que teria morrido, de duas preguiças, sendo que uma delas morreu, duas jiboias, uma paca, uma arara, dois papagaios, uma coruja e uma aranha. Ou seja, uma série de animais que foram explorados de forma ilegal para conseguir likes na internet".
O vídeo também critica a decisão judicial, que deu a Agenor a guarda provisória da capivara até o fim do processo.
A decisão judicial prejudica e muito a reintrodução desse animal. O melhor destino para a capivara não é uma casa, mesmo que seja flutuante, Lembrando que a área é desmatada e não existem capivaras naquele local. O melhor para ela é ser realmente livre junto com outras de suas espécies.
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