Metrô SP em greve hoje (28/11): quais linhas estão funcionando nesta terça
Do UOL, em São Paulo
28/11/2023 11h57
Apesar da greve do Metrô SP, algumas linhas estão funcionando parcialmente, após determinação da Justiça. Ao todo, o metrô tem apenas uma linha completamente paralisada e a CPTM funciona com fluxo reduzido.
Quais linhas estão funcionando durante a greve do Metrô SP?
Metrô de São Paulo:
Linha 1-Azul: Funcionando da estação Tiradentes à estação Ana Rosa
Linha 2-Verde: Funcionando da estação Alto do Ipiranga à estação Clinicas
Linha 3-Vermelha: Funcionando da estação Bresser à estação Santa Cecilia
Linha 15-Prata: Fechada
Linha 4-Amarela (privatizada): Funciona normalmente
Linha 5-Lilás (privatizada): Funciona normalmente
CPTM:
Linha 7-Rubi: Trens circulam entre Luz e Caieiras
Linha 8-Diamante (privatizada): Operação normal
Linha 9-Esmeralda (privatizada): Operação normal
Linha 10-Turquesa: Funciona entre as estações Brás e Mauá desde as 10h. Funcionamento pode sofrer alterações a partir das 15h, informou CPTM.
Linha 11-Coral: Circulação com intervalos de até seis minutos entre Luz e Guaianazes.
Linha 12-Safira: Opera em todas as estações com intervalos de até oito minutos.
Linha 13-Jade: Operação normal entre Engenheiro Goulart e Aeroporto de Guarulhos. Intervalos de até 30 minutos.
Justiça determinou funcionamento parcial
O Tribunal Regional do Trabalho estipulou que durante o horário de pico, compreendido das 4h às 10h e das 16h às 21h, 80% dos colaboradores do Metrô e 85% da CPTM devem estar em atividade. Fora desse período, a exigência é de que 60% dos funcionários de ambas as empresas permaneçam em serviço.
Caso o Metrô não cumpra a decisão, uma multa diária de R$ 700 mil será aplicada; para a CPTM, a penalidade é de R$ 600 mil.
Na semana passada, o sindicato dos trabalhadores do Metrô de São Paulo anunciou sua adesão à greve unificada. A categoria se posiciona contra as propostas de privatizações e terceirizações do governo paulista.
Os colaboradores do Metrô já paralisaram suas atividades três vezes neste ano: em março, por questões trabalhistas, e duas vezes em outubro, em oposição ao plano de privatizações do estado. Ao longo de 2023, também foram registradas duas ameaças de interrupção das atividades.