Tentativa de furto de celular motivou confusão no Bar Brahma, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
10/12/2023 21h24Atualizada em 10/12/2023 21h56
A tentativa de furto de um celular foi o motivo para o episódio de depredação e vandalização no Bar Brahma, na região central de São Paulo.
O que aconteceu:
Imagens obtidas pelo Fantástico (TV Globo) mostram a ação. Três homens passavam na frente do bar quando um homem de bicicleta puxou o celular de um deles no último domingo (3).
A vítima e o amigo conseguiram alcançar o suspeito e começam a agredi-lo. A confusão se estendeu para dentro do estabelecimento e uma mulher que está na calçada tenta interromper as agressões.
Um dos homens que estava no local, porém, retira a mulher de perto da briga.
Pouco tempo depois, os homens soltam o suspeito, que vai embora. O celular teria sido recuperado.
O dono do bar, o empresário Álvaro Aoas, disse que o suspeito voltou pouco tempo depois, acompanhado por outros homens, e iniciaram a vandalização do estabelecimento. "Em 24 anos, isso nunca aconteceu. Dessa vez foi um cliente que entrou em choque e eles quiseram se vingar porque o cliente entrou aqui dentro", declarou.
Pessoas atiraram objetos contra o bar — uma janela, uma TV, a cabine do vallet, vidros do veículo de uma funcionária e duas lonas foram danificadas. O grupo só foi embora com a chegada da Polícia Militar.
Polícia indicia dois por ataque
A Polícia Civil de São Paulo informou ter indiciado duas pessoas pelo ataque.
Os envolvidos responderão o processo em liberdade. "Como para este crime a tipificação foi por dano, não cabe que eles permaneçam presos", disse em nota o governo paulista. Eles não tiveram a identidade divulgada.
Além dos indiciamentos, a polícia diz ter identificado outros dois envolvidos na ação. Segundo a nota, o reconhecimento deles foi decorrente de uma operação realizada para coibir roubos e furtos na região da avenida Paulista.
Grupo tem passagem pela polícia. Um dos identificados já havia sido preso em setembro, depois de furtar um celular dentro da estação do metrô Liberdade, mas foi solto em audiência de custódia. Já os dois indiciados tinham antecedentes por crimes como furto, roubo e homicídio.