Vídeo mostra parte que seria do avião caindo no interior de Minas Gerais
Do UOL, em São Paulo
28/01/2024 20h25
Uma pessoa que estava no local da queda do avião em Itapeva, no sul de Minas Gerais, flagrou o que seria uma parte da aeronave caindo no momento do acidente, na manhã deste domingo (28). O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou a morte de sete pessoas.
O que aconteceu
Imagens mostram o que seria parte da asa da aeronave caindo. Wilson Gallotti, que fez o registro, relatou que ouviu um estrondo e viu os destroços mais a frente. Nesse momento, percebeu que partes menores, que seriam do avião, ainda estavam caindo.
As pessoas que presenciaram a queda narram que acreditavam se tratar de partes de um helicóptero. No entanto, ao presenciarem os pedaços, notaram que se tratava de um avião. "Meu Deus, eu acho que é avião. Eu achei que era helicóptero porque estava sem as asas já", disse uma testemunha.
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Sete pessoas morreram no acidente. A aeronave partiu de Campinas (SP) e tinha como destino Belo Horizonte (MG). O avião caiu por volta das 10h38 na zona rural de Itapeva (MG). Ocupando a aeronave estavam os empresários Marcílio Franco e André Amaral junto com seus familiares e a tripulação.
As vítimas
Marcílio Franco tinha 42 anos e era presidente da Associação Nacional de Empresas Correspondentes Bancárias. Franco se dizia apaixonado por cavalos nas redes sociais e era um dos fundadores da CredFranco. Sua esposa, Raquel Silveira, de 40 anos, também estava na aeronave. O filho de Marcílio e Raquel, Antônio Silveira, também morreu no acidente.
André Amaral tinha 40 anos e também fundou a CredFranco. Nas redes sociais, amigos e conhecidos o descreveram como alguém dedicado que deixa um legado de "liderança e humanidade". Fernanda Amaral, companheira de André, de 38 anos, também morreu no acidente.
Além dos empresários e seus familiares, o piloto e co-piloto da aeronave também morreram.
Cenipa investiga queda
O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) vai investigar os motivos que levaram à queda da aeronave. Investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III), localizados no Rio de Janeiro (RJ), órgão regional do Cenipa, foram acionados para realizar uma ação inicial da ocorrência.
Nessa ação, ocorre a coleta de informações iniciais para a investigação. Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), são utilizadas técnicas específicas para a coleta e confirmação de dados, preservação dos elementos da investigação, verificação de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação.
A conclusão das investigações "terá o menor prazo possível", diz o órgão. O resultado, segundo o Cenipa, "depende da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes".