Polícia prende suspeito de matar a tiros policial do Denarc durante assalto
Do UOL, em São Paulo
20/02/2024 20h02
O suspeito de matar a tiros o policial Paulo Enrique da Silva, investigador do Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico), foi preso na segunda-feira (19).
O que aconteceu
O homem, de 28 anos, era procurado pela Justiça e se apresentou à delegacia. O policial foi morto em 6 de fevereiro, no bairro da Pompeia, na zona oeste da capital.
Além do mandado de prisão por latrocínio, o suspeito também tinha outro mandado de prisão em aberto por roubo. Após ser preso, ele foi encaminhado ao 8º Distrito Polícia e passará por audiência de custódia.
O nome do suspeito não foi divulgado. Por isso, o UOL não localizou a defesa. O espaço está aberto para manifestação.
Relembre o caso:
Paulo Enrique da Silva, 45, passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. O agente da 4ª Denarc e o criminoso entraram em luta corporal durante uma tentativa de roubo na rua Barão do Bananal. Imagens gravadas por câmeras de segurança mostram o momento em que o agressor saca a arma e atira no oficial.
O vídeo mostra que o homem encosta ao lado do policial e anuncia o assalto. Ele teria pegado o celular da vítima.
O criminoso fugiu com o celular e a arma do agente. Equipes da Polícia Civil realizam diligências na região em busca dos autores do crime, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A perícia foi acionada e o caso é investigado como latrocínio pela 3° Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas.
O policial foi socorrido em estado grave ao Hospital São Camilo. Em nota, a unidade de saúde lamentou a morte do oficial. "A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo lamenta informar que o policial foi socorrido na unidade Pompeia em estado grave, vítima de ferimentos de arma de fogo. O paciente foi prontamente atendido e logo encaminhado ao centro cirúrgico, porém, mesmo com todos os procedimentos de reanimação emergenciais realizados, infelizmente não resistiu".
A Polícia Civil de São Paulo também publicou uma nota de pesar. "A Polícia Civil lamenta profundamente e se solidariza com amigos e familiares nesse momento de dor".
Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo, lamentou a morte do policial. "Desejo meus sentimentos aos familiares e amigos e reforço que esse crime não ficará impune", escreveu.