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Clarinha: Testes de DNA negativam e corpo será enterrado 55 dias após morte

'Clarinha' passou mais de 20 anos internada em coma no Hospital da Polícia Militar do Espírito Santo Imagem: Divulgação

Colaboração para o UOL, em São Paulo

09/05/2024 17h46

Quase dois meses após sua morte, o corpo da paciente identificada como Clarinha será liberado para sepultamento após os testes de DNA para encontrar seus parentes darem negativo.

O que aconteceu

A Polícia Científica do Espírito Santo realizou pelo menos nove testes para localizar possíveis parentes de Clarinha, mas todos deram negativo. A informação foi confirmada na manhã desta quinta-feira (9) pelo coronel Jorge Potratz, responsável pelos cuidados da mulher durante os 24 anos em que ela permaneceu internada em um hospital militar.

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Potratz pediu à Justiça para ter o direito de sepultar Clarinha. Após receber a autorização, ele explicou que precisará fazer o registro tardio de nascimento da mulher e, em seguida, a declaração de óbito.

Enterro ainda não tem data para acontecer. Por depender da autorização judicial, o coronel disse não ter uma data para o sepultamento, mas espera que ocorra até a próxima semana. "Ela não vai ser enterrada como indigente. Vai ter que o lugarzinho dela onde poderemos visitar", declarou em entrevista ao jornal Folha Vitória.

Dados biológicos da paciente ficarão disponíveis no sistema da Polícia Civil do Espírito Santo. Assim, outras pessoas podem solicitar comparação de DNA para verificar compatibilidade genética com Clarinha mesmo após o sepultamento.

Relembre o caso

"Clarinha", como ficou conhecida, morreu após sofrer uma broncoaspiração no dia 14 de março de 2024. Ela ficou internada no Hospital Militar do Espírito Santo, sem identificação, por mais de duas décadas.

Atropelada por ônibus. A mulher foi atropelada por um ônibus no centro de Vitória em 12 de junho de 2000. Ela foi levada por uma ambulância para o Hospital São Lucas e passou por cirurgias, mas ficou em coma por causa do trauma cerebral sofrido.

Sem documentos, mulher nunca foi identificada. Nenhuma informação sobre ela foi obtida nos anos de internação e as digitais dela também não foram compatíveis com nenhum registro público de identificação.

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