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Após denúncias, governo criará abrigo apenas para crianças e mulheres no RS

Abrigo foi montado em ginásio do Cete (Centro Estadual de Treinamento Esportivo), em Porto Alegre Imagem: Hygino Vasconcellos/UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

10/05/2024 18h14Atualizada em 10/05/2024 18h32

Após as denúncias de abusos de grupos vulneráveis de desabrigados, será oferecido ao Rio Grande do Sul abrigos exclusivos para crianças e mulheres, afirmou o ministro Silvio de Almeida durante entrevista ao UOL News nesta sexta-feira (10). Segundo ele, a ação será feita em conjunto com o Tribunal de Justiça gaúcho, além dos governos estadual e federal.

Situações de abusos foram relatadas, as autoridades do RS tomaram conhecimento disso e os casos relatados [...] foram pontuais. Os suspeitos foram presos. Eram casos de pessoas que já sofriam abusos antes e continuaram sofrendo abuso dentro dos abrigos. São casos que a polícia agiu imediatamente e prendeu os suspeitos. Silvio de Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil

Tomamos a seguinte providência, provavelmente vamos anunciar isso de maneira mais efetiva nas próximas horas: o Tribunal de Justiça do RS, juntamente com o governo do RS, com apoio do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, vai estabelecer um abrigo específico para crianças e também para mulheres. Silvio de Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil

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Vamos tomar esse cuidado, fazer um abrigo específico para que essas pessoas tenham um cuidado também específico, já pensando na situação de abuso. Sem descuidar do fato de que as autoridades policiais, assim como o Ministério Público do RS, juntamente com a Força Nacional, estão também de olho nessa questão de segurança pública. Silvio de Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil

Silvio Almeida diz que governo não quer protagonismo no RS: 'Oferecemos ajuda'

Na entrevista, o ministro ressaltou que o governo federal não tem a intenção de ser o protagonista na tragédia.

O papel do governo federal, por orientação do presidente Lula, é de oferecer ajuda. Não existe essa história de que se está lá para que haja algum tipo de protagonismo ou se aponte erros na condução dos trabalhos que estão sendo realizados. Estamos lá para oferecer ajuda. Silvio de Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil

Desde os primeiros dias, assim que nos foi permitida as condições de lá estar, a ouvidoria nacional dos direitos humanos, órgão responsável dentro do ministério por verificar as denúncias de violação de direitos humanos ou situações degradantes, desembarcou por lá justamente com uma equipe responsável pela análise da situação de acesso aos direitos das pessoas que já estavam. Especialmente no que tange ao registro civil. Silvio de Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil

O Ministério dos Direitos Humanos tem, obviamente, uma preocupação com todas as pessoas, mas principalmente nessas tragédias [olhamos com cuidado para] as pessoas de pouca capacidade de reação ou pouca capacidade de procurar ajuda. São as crianças e adolescentes, pessoas em situação de rua, pessoas com deficiências, pessoas idosas, ou pessoas que estão cumprindo penas ou medidas socioeducativas. Silvio de Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil

O UOL News vai ao ar de segunda a sexta-feira em duas edições: às 10h com apresentação de Fabíola Cidral e às 17h com Diego Sarza. O programa é sempre ao vivo.

Quando: De segunda a sexta, às 10h e 17h.

Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.

Veja a íntegra do programa:

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