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Morre segunda irmã baleada em Paraisópolis; suspeito continua foragido

O crime ocorreu no cruzamento da rua Melchior Giola com a Pasquale Gallupi. Imagem: Reprodução/TV Bandeirantes

Do UOL, em São Paulo

22/05/2024 16h06

A segunda vítima baleada na tarde de ontem, em uma casa de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo morreu na tarde de hoje. Três irmãs foram atingidas pelos disparos.

O que aconteceu

Vítima levou um tiro no peito e não resistiu aos ferimentos. A mulher tinha 22 anos e havia sido transferida para o Hospital do Campo Limpo.

A irmã dela, uma adolescente de 16 anos, também não resistiu aos ferimentos. Ela morreu a caminho do hospital. As informações são da Polícia Militar de São Paulo.

A terceira irmã foi ferida no braço. Ela foi encaminhada para Assistência Médica Ambulatorial de Paraisópolis.

O suspeito é o ex-companheiro da adolescente. De acordo com o delegado à frente do caso, William Wong, o atirador saiu da cadeia ontem (20). "Ele saiu ontem e resolveu cometer o crime hoje. O criminoso já vinha ameaçando a vítima", disse Wong, em entrevista ao programa Cidade Alerta, da TV Record.

O homem fugiu após o crime. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, no hospital, os policiais conseguiram ouvir uma das vítimas que informou que estava na companhia de suas irmãs quando o ex-namorado da mais jovem passou a pé e efetuou diversos disparos de arma de fogo em direção a elas.

Populares informaram o endereço do autor, mas o homem não foi localizado. O caso foi registrado como feminicídio tentado e consumado pelo 89º DP. A perícia foi prejudicada, pois moradores da comunidade lavaram o local dos fatos antes da chegada dos policiais.

As investigações prosseguem para localizá-lo.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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