Médica da Marinha é baleada na cabeça dentro de hospital e estado é grave
Uma comandante da Marinha do Brasil foi baleada na cabeça no Hospital Naval Marcílio Dias, na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (10).
O que aconteceu
Médica militar foi internada no centro cirúrgico da unidade e seu estado de saúde é considerado grave, informou a Marinha. Gisele Mendes é capitã de mar e guerra, superintendente de saúde e médica do Hospital Naval.
Militar participava de uma cerimônia no auditório da Escola de Saúde da Marinha quando foi baleada. O Hospital Naval Marcílio Dias fica no Lins de Vasconcelos, uma região que abriga diversas comunidades.
Unidade de Polícia Pacificadora do Lins de Vasconcelos fazia operação na região no momento em que Gisele foi atingida. Em nota, a Polícia Militar do Rio esclareceu que os policiais "foram atacados por criminosos" na Comunidade do Gambá.
"Posteriormente, o comando da unidade recebeu informações sobre uma vítima ferida dentro do Hospital Marcílio Dias. O policiamento segue reforçado no local", diz a PM. Corporação não divulgou balanço da operação sobre presos e apreensões.
Até o momento, não foi informado se o projétil que atingiu a militar foi disparado pela polícia ou pelos criminosos. A Marinha disse lamentar o ocorrido e que se solidariza com os amigos e com os familiares de Gisele. "A Marinha está prestando todo o apoio necessário para garantir a sua pronta recuperação", completou.
Comissão da Alerj diz que "caso expõe a falta de planejamento e inteligência nas ações de segurança pública". "-- Cobramos uma investigação rigorosa e imediata para esclarecer as circunstâncias do ocorrido e nos solidarizamos com a vítima, esperando sua pronta recuperação. A segurança da população não pode ser comprometida por operações que falham em garantir a integridade de todos", afirma a presidente da Comissão, deputada Dani Monteiro, que também se coloca à disposição da família e amigos da médica baleada.
O incidente aconteceu em meio a uma operação policial da UPP na região, que resultou em confronto próximo ao hospital, de acordo com a PMERJ. Este é mais um caso que expõe a falta de planejamento e inteligência nas ações de segurança pública, colocando vidas inocentes em risco
Nota da CDDHC
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