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Aposta para puxar votos, Luisa Mell desiste de eleição para vereadora em SP

Luisa Mell desiste de se candidatar a vereadora de São Paulo Imagem: Brazil News

Do UOL, em São Paulo

21/08/2024 12h03Atualizada em 21/08/2024 20h04

A ativista pet Luisa Mell desistiu de se candidatar a vereadora pelo União Brasil nas eleições municipais de São Paulo.

O que aconteceu

Luisa Mell era uma aposta do partido para puxar votos. O União Brasil esperava que ela recebesse aproximadamente 70 mil votos, elevando o quociente eleitoral da sigla, o que permite eleger mais vereadores pelo partido. Para isso, a sigla havia entregado à influenciadora (ela tem 4,2 milhões de seguidores no Instagram) um número fácil de decorar: 44444.

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Portal do TSE já informa que a candidatura de Luisa está "inapta". Ela enviou o pedido de desistência no dia 5 de agosto. O Tribunal Superior Eleitoral registou o recebimento no dia 15 e homologou o documento no dia 19.

Presidente estadual do União Brasil diz que a desistência não muda os planos do partido. "O União Brasil montou uma chapa diversas e com grandes nomes com potencial de serem puxadores de voto. Luisa Mell era um desses nomes", afirma Alexandre Leite, que também é deputado federal, em nota.

Venho manifestar, de modo irrevogável e irretratável (...) minha renúncia ao pedido de registro de candidatura a vereadora pelo Partido União Brasil.
Luisa Mell, em seu termo de renúncia

O União não estava dependente dela para garantir as 10 ou 12 cadeiras pretendidas. A saída dela não muda em nada nossas projeções e conseguiremos repor a votação que esperávamos com os nomes de peso que o partido aposta.
Alexandre Leite, presidente estadual do União Brasil

Puxadores de voto

Para se tornar vereador, um candidato precisa ter, pelo menos, 10% do quociente eleitoral. O indicador é o resultado da divisão do número de votos válidos para o cargo pelo número de vagas disponíveis —55 cadeiras na Câmara Municipal de São Paulo.

Em 2020, o quociente eleitoral da capital paulista foi 92.738. Ao todo, foram cerca de 5 milhões de votos válidos. À época, o candidato eleito com menor votação foi Rinaldi Digilio (do então PSL, hoje União Brasil), com 13.673 votos —acima dos 10% do quociente naquele ano.

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