Teto? Os números do Datafolha que sugerem obstáculos a Marçal
Pablo Marçal (PRTB) aparece empatado entre os primeiros na última pesquisa divulgada pelo Datafolha, com 22%, assim como Ricardo Nunes (MDB). Guilherme Boulos (PSOL) tem 23%. Os três estão em empate triplo dentro da margem de erro.
Mas alguns números, em cenários específicos, mostram obstáculos ao influenciador.
Mudança de ideia
Pablo Marçal é o penúltimo a ser escolhido em caso de mudança de ideia dos eleitores que indicaram que podem trocar de candidato. Se houver uma mudança de preferência, a segunda escolha de voto é liderada por Boulos (18%), Nunes (17%) e Tabata Amaral (PSB), com 15%. Mais atrás aparecem Datena (PSDB), com 13%, Marçal (9%) e Marina Helena (Novo), com 8%.
Mais da metade dos eleitores tem certeza do voto (59%). Enquanto 41% dos entrevistados declararam a possibilidade de mudar de ideia.
Quem tem mais certeza do voto são os eleitores de Boulos (75%) e de Marçal (70%). O grupo dos mais indecisos ficou com Nunes (52%), Tabata (43%) e Datena (35%).
Qualidade do voto
Quando o assunto abordado foi a "qualidade de voto", a pesquisa mostrou um cenário dividido: em que 50% afirmam que o candidato escolhido é ideal. Já 49% consideram que é uma escolha por falta de opção melhor.
Nesse tópico, Marçal ficou entre os últimos (52%), ao lado de Datena (51%). A maior convicção pela escolha ideal ficou com os eleitores de Boulos (63%), seguido por Tabata (57%) e Nunes (55%).
Aumento da rejeição
Marçal teve aumento na rejeição em quatro pontos e chegou a 38%, sendo numericamente maior entre os candidatos. O colunista do UOL Leonardo Sakamoto diz que isso é "fruto" do contra-ataque dos outros candidatos, como o de Tabata Amaral (PSB), que expôs sua condenação por furto qualificado.
A rejeição de Boulos ficou em 37%, mesma da última pesquisa. A de Nunes teve baixa de 25% para 21%. Datena (PSDB) também manteve os mesmos 32%.
*O levantamento foi realizado pelo Datafolha, a pedido da Folha e da TV Globo, com 1.204 eleitores. Registro no TSE: SP-03608/2024. Os dados foram coletados nos dias 3 e 4 de setembro, com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou menos.
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