Candidatos lamentam excesso de segurança e detector de metal em debate
Do UOL, em São Paulo*
28/09/2024 20h44Atualizada em 28/09/2024 22h04
Ao chegarem para o debate da Record neste sábado (28), os candidatos à Prefeitura de São Paulo repudiaram a necessidade de endurecimento das medidas de segurança para o evento.
O que aconteceu
Copos no estúdio são de acrílico, não de vidro, cadeiras foram parafusadas no chão, e equipes tiveram de passar por detectores de metal. Os candidatos, porém, não foram revistados.
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Guilherme Boulos (PSOL) lamentou a necessidade das novas medidas. "É triste a gente ver que um debate político com pessoas que deveriam ser civilizadas, dar exemplo para os eleitores, tenha virado um bangue-bangue."
Pablo Marçal (PRTB) disse esperar que não haja "palhaçada" hoje. "Com esse excesso de debates, aprendemos bastante sobre os comportamentos e o desequilíbrio de cada um. Espero que seja o melhor debate, estou vindo para isso."
Ricardo Nunes (MDB) disse que irá focar em projeto de governo. "Vamos continuar fazendo, falando principalmente sobre as propostas, se elas são viáveis ou se são mais uma venda de ilusões para a sociedade", comentou.
Marina Helena (Novo) contou que o marido está preocupado com a segurança dela. "Sinto muito pela emissora, que teve que ter detector de metais, parafusar cadeiras", falou.
Para Tabata Amaral (PSB), Nunes foi o maior beneficiário das brigas nos últimos debates. "Espero que hoje a gente possa discutir problemas e soluções, não quem fez o maior showzinho, o maior espetáculo". Datena não falou com a imprensa antes do início do programa.
Debate da Record é o nono da campanha em São Paulo. Últimos encontros foram marcados por agressões: no debate da TV Cultura, no dia 15, Datena deu uma cadeirada em Marçal. No programa do Flow News, atrás das câmeras, um assessor de Marçal deu um soco no marqueteiro de Nunes, que foi ao hospital e precisou levar seis pontos no rosto.
*Participam desta cobertura: Anna Satie, Bruno Luiz, Caíque Alencar, Laila Nery, Manuela Rached Pereira, Rafael Neves e Saulo Pereira Guimarães, do UOL, em São Paulo, e Caio Santana, colaboração para o UOL