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Rodrigo Manga (Republicanos) é reeleito prefeito de Sorocaba no 1º turno

6.out.2024 - Rodrigo Manga (Republicanos), prefeito de Sorocaba (SP) Imagem: Arte/UOL

Thiago Varella

Colaboração para UOL, em Vinhedo (SP)

06/10/2024 18h53Atualizada em 06/10/2024 19h59

Com 100% das urnas apuradas, o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Maganhato, o Rodrigo Manga (Republicanos), foi reeleito neste domingo (6) em primeiro turno. Ele venceu os candidatos Paulinho do Transporte (PT) e Danilo Balas (PL).

O que aconteceu

Rodrigo Manga conquistou 73,75% dos votos válidos. O prefeito de 44 anos é evangélico e de direita.

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Ele não contou com padrinhos políticos. Apesar de pertencer ao mesmo partido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, acabou disputando apoio com o deputado estadual Danilo Balas (PL), opção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do próprio Tarcísio, que só gravou um vídeo ao lado de Manga durante a Marcha Para Jesus, em maio.

Danilo Balas, 48, obteve 13,58% dos votos válidos. O candidato de 48 anos contou com um vídeo de Bolsonaro e de figuras ligadas a ele, como os deputados Nikolas Ferreira (MG) e Carla Zambelli (SP). Além disso, o candidato derrotado do PL teve o suporte do secretário estadual de Segurança, Guilherme Derrite, que é de Sorocaba.

Candidato do PT ficou em terceiro lugar. Paulinho do Transporte obteve 12,46% dos votos válidos.

Sorocaba é a sétima maior cidade paulista em população. O município tem pouco mais de 757 mil habitantes. Seu PIB é de R$ 32,6 bilhões.

A carreira de Manga

Manga se diz bolsonarista. O atual prefeito faz questão de mostrar que tem proximidade com Tarcísio e com o ex-presidente. A esposa do prefeito, Sirlange Manga, foi eleita segunda suplente em 2022 na chapa do senador Marcos Pontes (PL).

Prefeito faz sucesso nas redes sociais. Formado em Marketing, Manga abusou de sua popularidade no TikTok e no Instagram, gravando vídeos curtos bem-humorados para promover seu plano de governo e fazer propaganda.

Polêmicas marcaram a campanha. Em julho, o prefeito foi criticado pelo ator Paulo Betti, historicamente ligado ao PT. Em resposta, mandou o artista "plantar batatas", dizendo que o artista queria "liberar a Marcha da Maconha em Sorocaba".

Lei que proíbe apoio ao Hamas foi aprovada na gestão Manga. No ano passado, o prefeito usou o conflito entre Israel e o Hamas para se promover. Em outubro, ele foi até Brasília para buscar os cidadãos de Sorocaba que haviam sido resgatados da guerra pelo governo Lula (PT). Depois, ainda enviou um projeto de lei à Câmara Municipal para proibir atos de apoio a grupos terroristas, motivado por repúdio a simpatizantes do Hamas. O texto acabou aprovado pelos vereadores.

Justiça negou prisão de prefeito. Manga foi acusado de não pagar o home care de uma ex-funcionária pública aposentada por invalidez, mas a Justiça negou o pedido de prisão. O juiz afirmou que prender o prefeito seria uma "medida extrema".

MP investiga Manga por superfaturamento. No mês seguinte, Manga foi alvo do Ministério Público paulista. O governo de Manga foi acusado de comprar um kit relacionado ao projeto Banco Mais Escola no valor de R$ 13,2 milhões sendo que existiam produtos com valores menores.

Manga foi vereador por dois mandatos. Ele chegou a presidir a Câmara de Sorocaba. Antes, foi vendedor de carros e missionário da Igreja Mundial do Poder de Deus, do pastor Valdemiro Santiago, o que o torna muito popular entre os evangélicos.

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