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Inelegível, Bolsonaro diz que será candidato e que Lula não tem substituto

Do UOL, em São Paulo

22/10/2024 21h04Atualizada em 22/10/2024 21h04

Mesmo estando inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (22) que será o candidato da direita à presidência nas eleições presidenciais de 2026. Ele criticou o presidente Lula por não ter "substitutos" na política.

O que aconteceu

Bolsonaro disse que o candidato em 2026 é o "Messias", em referência a seu nome do meio. A fala ocorreu em uma agenda do prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB),com aliados políticos em uma churrascaria localizada na zona sul de São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) também afirmou que o candidato à presidência será Bolsonaro.

O ex-presidente criticou Lula ao dizer que o presidente não deixou líderes políticos para substituí-lo. "Quem é o substituto do Lula no Brasil na política? Não tem. De Bolsonaro? Estão por aí. Eu colaborei para formar alianças, estou muito feliz com isso. Só fiz um bom governo, o povo reconhece. O pessoal tem saudade de mim. Sou o ex mais amado do Brasil."

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Declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Bolsonaro afirmou que "sofre perseguições". Estou inelegível porque, primeiro, abuso de poder político, reunindo embaixadores fora de época de campanha. O que eu ganhei politicamente me reunindo com embaixadores, que é uma política privativa minha? Depois, abuso de poder econômico, acabou o 7 de setembro, ocupei o carro de som do pastor Silas Malafaia", falou.

"É uma perseguição ou não é?", disse Bolsonaro. "Golpe como começa? Um estado de sítio. O presidente, os conselhos da República, da Defesa, solicitando autorização para decretar estado de sítio. Alguma dessas medidas foi tomada? Não. Não foi tomada. [Eu] Podia estar nos Estados Unidos trabalhando, tinha muita oportunidade por lá."

Bolsonaro foi condenado por abuso de poder político e econômico. Além disso, foi condenado por uso indevido de meios de comunicação, sob a acusação de disseminar informações falsas sobre o processo eleitoral em reunião com embaixadores. Ele também foi condenado por utilizar eleitoralmente o evento de comemoração do 7 de Setembro em 2022.

Palanque de Nunes no evento reuniu os ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro. O deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP) foi o primeiro político a citar a presença dos ex-presidentes na agenda de Nunes. Na sequência, Bolsonaro disse que ele e Temer foram os melhores presidentes do país. Outros nomes da extrema direita também foram citados, entre eles, o vereador eleito Lucas Pavanato (PL). Nesse momento, o cerimonialista disse: "Será daqui que sairá o próximo presidente da República".

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