Primeiras prospecções por petróleo nas Malvinas indicam material de baixa qualidade
A primeira prospecção de petróleo nas Ilhas Malvinas, desde o recrudescimento das relações entre Argentina e Inglaterra há um mês e meio, foi decepcionante, segundo informações da British Petroleum. O petróleo encontrado é de baixa qualidade, de acordo com a empresa. A informação causou uma queda de 48% nas ações da petrolífera na Bolsa de Londres, de acordo com agência argentina de notícias Telam.
A exploração de petróleo na Zona Econômica Exclusiva das Ilhas Malvinas provocou um nova tensão entre argentinos e ingleses. Em meados de fevereiro, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, reagiu à decisão do governo inglês de explorar petróleo na região.
Por ordem da presidente, as embarcações estrangeiras que quiserem transitar em águas argentinas só poderão fazê-lo mediante autorização oficial. A medida dificulta o abastecimento das empresas inglesas e dos moradores do arquipélago.
Nesta segunda-feira (29), a empresa British Petroleum anunciou que o primeiro poço explorado deu apenas uma pequena quantidade de óleo e de baixa qualidade. A Desire Petroleum aguarda ainda para esta semana os resultados de mais análises para decidir se quer continuar a perfuração e exploração.
Pelas estimativas da empresa inglesa Desire Petroleum, proprietária da plataforma Ocean Guardian, há uma reserva potencial de petróleo de mais de 3,5 bilhões de barris. A Agência Internacional de Energia (AIE) estima que o preço do barril alcançará os US$ 100 até o final deste ano e será mantido em níveis elevados. Por isso, os especialistas afirmam que, mesmo mantida a decisão argentina, ainda compensa investir na exploração do setor.
Desde o século 19, argentinos e ingleses disputam a soberania das Malvinas. Em 1833, os ingleses assumiram o controle sobre as ilhas. Em 1982, os argentinos invadiram o arquipélago e houve um conflito armado com os ingleses – os primeiros saíram derrotados.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.