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Terremotos atingem cidade da Nova Zelândia devastada por tremor em fevereiro

 Nuvem de pó é formada após construção desabar depois de tremor em Christchurch nesta segunda-feira - Pam Johnson/EFE
Nuvem de pó é formada após construção desabar depois de tremor em Christchurch nesta segunda-feira Imagem: Pam Johnson/EFE

Do UOL Notícias<br>Em São Paulo

13/06/2011 01h34Atualizada em 13/06/2011 01h49

Ao menos dois terremotos atingiram a cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, nesta segunda-feira (13). Várias pessoas ficaram feridas e ainda não há informação sobre mortos. Em fevereiro, 181 pessoas morreram devido ao terremoto de magnitude 6,3 em Christchurch.

 O primeiro terremoto, de magnitude entre 5,2 e 5,5 pontos na escala Richter, causou o desmoronamento de uma igreja e as autoridades determinaram a evacuação de vários imóveis.

Cerca de uma hora depois, Christchurch foi atingida novamente por um tremor de magnitude 6, com epicentro localizado a 9 quilômetros de profundidade e 14 quilômetros ao norte da cidade, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.


A polícia informou a uma televisão neozelandesa que duas pessoas foram resgatadas debaixo dos escombros da igreja de Saint Johns, situada no centro da cidade, e que, por enquanto, recebeu informações sobre cerca de 30 imóveis danificados, a maior parte deles com paredes rachadas.

Segundo a imprensa local, pelo menos seis pessoas tiveram de ser levadas a hospitais após sofrerem ferimentos.

De acordo com os primeiros dados divulgados pelas autoridades municipais, cerca de 10 mil imóveis ficaram sem eletricidade por uma falha provocada pelos tremores.

Após a tragédia, as escolas paralisaram as aulas e mantiveram os alunos à espera de que os pais fossem buscá-los.

Conforme o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que vigia a atividade sísmica mundial, o epicentro do primeiro terremoto se localizou a 11 quilômetros de profundidade e a 10 quilômetros ao leste de Christchurch, segunda cidade mais populosa do país.

A Nova Zelândia se localiza na falha geológica entre as placas tectônicas do Pacífico e Oceania e registra cerca de 14 mil terremotos por ano, dos quais entre 100 e 150 têm força suficiente para serem percebidos.