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Taxa de fertilidade no Brasil garante existência da população por mais 2.889 anos, diz estudo

Do UOL Notícias

Em São Paulo

23/08/2011 19h27

Com o ritmo da reprodução no Brasil a população brasileira sobreviverá por aproximadamente mais três milênios. Não chegará, no entanto, ao ano 5000. É o que prevê o estudo Perspectivas da População Mundial divulgado nesta semana pela revista britânica "The Economist", com base em dados da ONU (Organização das Nações Unidas).

Assim como no Brasil, as mulheres de outros 82 países não terão o número de filhas suficiente para garantir a existência da população, a menos que as taxas de fertilidade aumentem.

A situação brasileira, que deve sobreviver por mais 2.889 anos, porém, não é das piores. Alguns lugares espalhados pelo mundo devem desaparecer antes do ano 3000, como é o caso de Bósnia e Herzegovina, Macau, Malta e Hong Kong.  

Em Hong Kong, por exemplo, estima-se que mil mulheres sejam capazes de dar à luz 547 filhas, o que representa uma taxa líquida de reprodução de apenas 0,547. Se nada mudar, essas 547 filhas teriam outras 299 filhas de seus próprios ventres. Nesse ritmo, de acordo com os cálculos da "The Economist", a população feminina de Hong Kong levaria cerca de 25 gerações para chegar ao fim.

Veja na tabela a situação estimada para alguns locais do mundo: