Brasil enviará em outubro 300 militares para atuar em Força de Paz no Líbano
No próximo dia 4 de outubro, um navio brasileiro deverá seguir para o Líbano para integrar a Força de Paz Interina das Nações Unidas (Unifil) naquele país. Além do navio, também será enviada uma aeronave e um contingente de até 300 militares. A mensagem do Executivo autorizando o envio da embarcação e dos tripulantes foi aprovada pelo Congresso Nacional esta semana.
Na justificativa para o reforço na atuação brasileira, os ministros da Defesa, Celso Amorim, e das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ressaltaram que a iniciativa demonstra o compromisso do Brasil com a promoção da paz no Oriente Médio.
A participação brasileira na Unifil teve início em fevereiro deste ano, com um destacamento de oito militares. Um oficial brasileiro, o contra-almirante Luiz Henrique Caroli, assumiu o comando da Força-Tarefa Marítima, unidade composta de 800 militares, que é subordinada à Unifil. A Força-Tarefa tem a responsabilidade de evitar violações ao embargo de armas aplicado ao Líbano, além de treinar os quadros da Marinha de Guerra libanesa
A Unifil foi criada em 1978, inicialmente para supervisionar a retirada das tropas israelenses do território do Líbano. Após a crise de 2006, com confrontos entre o Exército do Líbano e a milícia islâmica sunita Fatah, o Conselho de Segurança das Nações Unidas reforçou a missão e passou a ficar responsável também por contribuir para a garantia do acesso da ajuda humanitária às populações civis e do retorno seguro e voluntário dos deslocados. A missão conta atualmente com 11.746 militares, 351 funcionários civis internacionais e 656 nacionais.
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