Em Davos, Patriota faz campanha para despertar o interesse internacional pela Rio+20
![Da esq. p/ dir.: Antônio Patriota,Alexandre Tombini, Vikram Pandit, Frederico Fleury Curado, Luciano Coutinho e Ricardo Villela Marino no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça - Efe](https://ec.i.uol.com.br/economia/2011/01/28/da-esq-p-dir-antonio-patriotaalexandre-tombini-vikram-pandit-frederico-fleury-curado-luciano-coutinho-e-ricardo-villela-marino-no-forum-economico-mundial-em-davos-na-suica-1296226321107_615x300.jpg)
Em Davos, na Suíça, onde partícia do 42º Fórum Econômico Mundial, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, aproveitou todas as oportunidades que teve para mencionar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, marcada para os dias 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.
A cinco meses da conferência, o governo brasileiro intensifica a campanha para que a Rio+20 seja o maior evento mundial sobre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia verde, definindo um novo padrão para o setor. Esses esforços ganharam o apoio do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, que é um dos anfitriões da conferência ao lado do Brasil.
Na reunião com Patriota, Ki-moon disse estar bastante entusiasmado com a Rio+20. Ontem (27), ao discursar em Davos, o secretário-geral da ONU disse que a esperança dele é ver os muitos líderes que participarão da conferência no Rio anunciando compromissos para estimular o desenvolvimento de energias sustentáveis.
"Ao trabalharmos juntos, dedicando nossas energias e recursos para a nossa causa comum, temos a chance hoje de promover [um futuro melhor] para as gerações que virão. Podemos criar o futuro que queremos ", disse Ki-moon.
De acordo com os organizadores da Rio+20, a expectativa é que pelo menos 100 presidentes da República e primeiros-ministros participem dos debates em junho, além de cerca de 50 mil credenciados.
A Rio+20 ocorre duas décadas depois de outra conferência que marcou época, a Rio 92. O objetivo agora é definir um modelo internacional para os próximos 20 anos com base na preservação do meio ambiente, mas com o foco na melhoria da qualidade de vida, a partir da erradicação da pobreza por meio de programas sociais, da economia verde e do desenvolvimento sustentável para uma governança mundial.
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