Atirador usou fuzil AK-47 para disparar contra crianças em escola de Atlanta

O homem que realizou disparos dentro de uma escola primária em Atlanta, no Estado norte-americano da Geórgia, nesta terça-feira (20), tem por volta de 19 anos e portava um fuzil AK-47 durante o tiroteio, de acordo com a polícia local. Segundo o chefe da polícia do condado de DeKalb, William O'Brien, o atirador, que já está preso,  disparou seis vezes, mas ninguém se feriu.

“Ele começou a atirar dentro da escola, mas ninguém foi ferido durante o tiroteiro”, disse O'Brien.

O jornal "The Atlanta Journal-Constitution" informou que os disparos foram registrados pouco depois das 13h30 locais (14h30 de Brasília) e os estudantes foram evacuados a um campo próximo.

Uma pessoa dentro da escola ligou para as autoridades para denunciar os tiros na McNair Learning Academy, na área metropolitana de Atlanta.

Imagens de várias crianças pequenas se protegendo atrás dos ônibus escolares ou encostadas nas grades do jardim da escola foram exibidas pelo canal local WSBTV. 

Com a ajuda das professoras, as crianças foram retiradas da escola, enquanto membros da SWAT (polícia de elite) revistavam o colégio até encontrar o autor dos disparos, que não teve sua identidade revelada. 

Atirador: "quero que a TV me veja matando um policial"

As autoridades acreditam que o homem entrou na escola ao se aproximar de alguma pessoa autorizada a entrar no edifício. Uma vez lá dentro, ele fez funcionários reféns.

O suposto atirador chegou a ordenar a presença de uma emissora de televisão local na escola, para que o filmassem "matando um policial".

A polícia entrou na escola e encontrou o atirador dentro de um escritório. Ele trocou tiros com os policiais, mas depois se rendeu. As autoridades ainda não sabem se o atirador tinha algum vínculo com a escola.

Com o risco apontado de ter uma bomba no carro do suspeito – cães farejadores de bombas teriam detectado explosivos –a polícia fez a evacuação das crianças pela parte de trás da escola e as levou para um aterro, de onde foram colocadas em ônibus escolares e, mais tarde, encontraram suas famílias em um supermercado próximo.

Coincidentemente, no momento em que a notícia do tiroteio era divulgada, o presidente Barack Obama divulgava mensagens no Twitter sobre a necessidade de reforçar as leis sobre o controle de armas no país.