Igreja do Brooklyn paga US$ 27,5 milhões para resolver 4 casos de abuso sexual
Quatro homens, que foram abusados várias vezes quando crianças por um professor de religião, fizeram um acordo para receber US$ 27,5 milhões (R$ 114,4 milhões) da Diocese do Brooklyn, nos Estados Unidos. O valor foi divulgado nesta terça-feira (18) e representa um dos maiores acordos já firmados na história entre vítimas de abuso sexual e a Igreja Católica.
De acordo com informações do jornal "New York Times", o acordo foi firmado duas semanas após o promotor do Estado de Nova York anunciar uma investigação em todo a região sobre abuso sexual dentro da Igreja Católica. A investigação também trata de como o Papa Francisco vem enfrentando uma pressão global para tomar medidas contra bispos e cardeais acusados.
Leia também
Terry McKiernan, da BishopAccountability.org, organização que monitora os casos de abuso sexual da instituição religiosa, disse ao jornal que o acordo "é extremamente grande e o valor é uma indicação da gravidade do abuso".
Os quatro homens foram abusados repetidamente entre 2003 e 2009 pelo professor Angelo Serrano, diretor de educação religosa da Igreja de Patrick, no Brooklyn. Os abusos ocorreram dentro da igreja, no apartamento de Serrano, localizado em uma antiga escola atrás da instituição. Serrano foi preso em 2009 e condenado em 2011 a cumprir 15 anos de prisão por conta de vários abusos sexuais.
Cada uma das vítimas vai receber da Diocese do Brooklyn e de um programa educacional afiliado o montante de US$ 6,875 mihões de dólares, ou aproximadamente R$ 28,6 milhões.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.