Após tiroteio, Biden pressiona Congresso por reforma na legislação de armas
O presidente Joe Biden pediu hoje o endurecimento das leis de controle de armas após um tiroteio em massa no Colorado, que deixou ao menos dez pessoas mortas. A declaração foi dada hoje em pronunciamento na Casa Branca.
"Como presidente, vou usar todos os recursos à minha disposição para manter as pessoas seguras", disse ele. "Não devemos esperar nem mais um minuto (...) peço aos meus colegas da Câmara de Representantes e do Senado para agir".
Ao Senado, Biden pediu a "aprovação imediatamente" de dois projetos, que têm aval da Câmara dos Deputados, que alteram as leis de verificação de antecedentes. Ele argumentou que as leis sobre armas não deveriam ser uma "questão partidária", acrescentando: "esta é uma questão americana".
Além do projeto de verificação universal de antecedentes criminais, outro projeto a ser analisado pelo Senado pode proibir a venda de fuzis de assalto e carregadores de alta velocidade.
Entre os mortos no ataque em Colorado está Eric Talley, policial de 51 anos que atuava há 11 em Boulder. Ele foi o primeiro a chegar ao local, segundo a chefe de polícia. Talley tinha sete filhos e estava procurando um emprego menos perigoso, de acordo com seu pai.
"Ele pensou que voltaria para casa, para sua família e sete filhos. Quando chegou o momento, o oficial Talley não hesitou em seu dever, fazendo o sacrifício final para salvar vidas, essa é a definição de um herói americano", declarou o presidente Biden.
O ataque ocorreu no supermercado King Soopers da cidade, que fica 30 km a noroeste da capital do estado, Denver.
*Com informações da AFP
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