Topo

Esse conteúdo é antigo

Andersson volta ao posto de premiê da Suécia após ficar apenas 8 h no poder

Magdalena Andersson é a primeira mulher a chefiar o governo da Suécia em toda a história do país - TT News Agency/Via Reuters
Magdalena Andersson é a primeira mulher a chefiar o governo da Suécia em toda a história do país Imagem: TT News Agency/Via Reuters

Do UOL, em São Paulo *

29/11/2021 10h53Atualizada em 29/11/2021 13h23

A líder dos social-democratas da Suécia, Magdalena Andersson, foi eleita novamente primeira-ministra pelo Parlamento, uma semana depois de ter sido escolhida e renunciar poucas horas depois por falta de apoio.

Andersson, que será a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe de governo na Suécia, era ministra das Finanças até agora. Desde sua criação, em 1876, o cargo de premiê foi preenchido por 33 homens.

Ela foi eleita com 173 votos contrários dos deputados, 101 a favor e 75 abstenções. Na Suécia, um governo é aprovado se a maioria absoluta (175 deputados) não vota contra a candidatura.

Andersson renunciou na semana passada após o seu projeto de orçamento ser derrubado e ambientalistas deixarem o governo, tudo no mesmo dia. O Partido Verde disse que não aceitaria um orçamento elaborado por parlamentares da extrema-direita.

A economista não havia assumido oficialmente suas funções antes de entregar o cargo —tradicionalmente, a posse ocorre após o governo ser apresentado ao rei.

Uma vez formado, o novo governo de Andersson permanecerá no cargo até as eleições gerais, que devem ocorrer em setembro do próximo ano.

Andersson substituiu o correligionário Stefan Lofven, que estava no cargo desde outubro de 2014 e renunciou após perder a confiança do Parlamento. A economista é descrita pela mídia como "pragmática" e "tecnocrata" e prometeu "retomar o controle" das escolas e do sistema de saúde, se afastando das privatizações, além de tornar o país, lar da ativista Greta Thunberg, em um modelo contra a crise climática.

* Com informações de ANSA e AFP, em Estocolmo (Suécia)