Fotógrafo registra a família mais incestuosa do mundo: 'Tem vida difícil'
Colaboração para UOL, de São Paulo
04/04/2023 17h28
O documentarista e fotógrafo norte-americano Mark Laita apresenta no podcast "Konkrete" a família Whittaker, considerada a "mais consanguínea do mundo", ou seja, todos os membros se relacionaram entre si.
O que ele revelou sobre a família?
Os Whittakers residem na cidade de Odd, na Virginia Ocidental, que possui uma população de cerca de 779 pessoas.
Laita passou muito tempo com a família incestuosa, visitando-os pela primeira vez em 2009 para seu livro "Created Equal" e recentemente, no ano passado, para uma reunião improvisada.
A árvore genealógica dos Whittaker é atualmente composta pelos irmãos Betty, Lorraine e Ray, e pelo primo Timmy. Há relatos, porém, de uma irmã não identificada e outros membros da família que Laita nunca conheceu. "Apesar de não reclamarem, eles levam uma vida muito difícil, afirmou.
"Foi a coisa mais louca que eu já vi", disse o documentarista de 63 anos em seu programa. Ainda segundo ele, os membros da família se comunicam apenas em grunhidos e latem para os transeuntes.
Apesar da situação inusitada, eles são respeitados pela vizinhança. Durante uma das visitas, o documentarista foi abordado por um vizinho armado, que ameaçou usá-la se a equipe de produção não os deixasse em paz. "Eles não gostam que as pessoas venham ridicularizar essas pessoas", disse Laita ao jornal New York Post.
Relação incestuosa na família é antiga
A família tem uma história longa e complicada de endogamia, com relatos iniciais afirmando que a mãe e o pai já falecidos dos três irmãos eram primos de primeiro grau.
Manter tudo em família levou a uma série de problemas mentais e físicas. Mas, apesar de suas limitações de comunicação, os Whittakers pareciam compreender as perguntas do New York Post.
"Eles entendem do que você está falando", disse um parente a Laita. "Se eles não gostarem, eles começam a gritar", explicou ao jornal.