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Blindados, jatos e projéteis: de quais armas a Ucrânia precisa para vencer

Soldados ucranianos disparam sistema de foguetes em direção às tropas russas; a Ucrânia pede mais armas para sua contraofensiva Imagem: REUTERS/Oleksandr Ratushniak

23/07/2023 04h00

A Ucrânia disse que a contraofensiva lançada para recuperar os territórios ocupados pela Rússia será "longa e difícil" e insistiu na necessidade de adquirir novos tanques ocidentais e caças F-16.

O que a Ucrânia quer

A Ucrânia precisa de "200 a 300 veículos blindados a mais, principalmente tanques", segundo o assessor da presidência ucraniana, Mykhailo Podolyak.

Ele ainda listou a necessidade de "60 a 80 jatos F-16" e "5 a 10 sistemas de defesa aérea adicionais", sejam eles Patriots americanos ou seu equivalente francês, SAMP/T.

"Precisamos de projéteis", destacou Podolyak, ao detalhar que as forças ucranianas usam entre "4.500 e 6.000 projéteis de alto calibre por dia".

"Temos que ser capazes de usar 150 a 200 mísseis de longo alcance por mês, até mesmo "300 ou 400", insistiu.

Tanques ucranianos T64; país pede mais blindados para vencer a guerra Imagem: Aris Messinis / AFP

As principais dificuldades

Voluntários fazem remoção de minas terrestres, na vila de Hrebelky, a leste de Kiev Imagem: VALENTYN OGIRENKO/ AFP

Houve poucos avanços na operação lançada por Kiev no início de junho para reconquistar os territórios ocupados por Moscou no sul e no leste.

O principal problema das forças ucranianas é "a profundidade dos campos minados", construídos por meses pelo exército russo e com medidas de "quatro a dezesseis quilômetros", segundo Podolyak.

As tropas ucranianas também sofrem de "problemas de abastecimento de armas", admitiu o assessor, apesar dos esforços feitos pelos aliados de Kiev. "Os complexos militares e industriais (ocidentais) não estavam preparados para este tipo de guerra."

'A Rússia nos odeia'

Negociação com a Rússia está descartada. Segundo Podolyak, o objetivo do país comandado por Vladimir Putin é "destruir" a Ucrânia e recuperar o "controle total" dos países da antiga URSS.

Para nós, não existe compromisso possível porque a Rússia nos odeia, veio para destruir o próprio conceito de um Estado ucraniano. Mykhailo Podolyak

*Com informações da AFP

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