Equador: 6 suspeitos de envolvimento em morte de presidenciável são presos
Do UOL, em São Paulo
10/08/2023 02h18Atualizada em 10/08/2023 08h32
Seis pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do candidato a presidente do Equador Villavicencio foram presas, informou a Procuradoria Geral do Estado.
O que aconteceu:
Os suspeitos foram presos nos distritos de Conocoto e San Bartolo, em Quito. Ainda há operações em andamento no bairro Guamaní.
Uma mala com armas e granadas foi encontrada dentro de um veículo abandonado em um prédio de Conocoto.
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Villavicencio, 59, foi baleado três vezes na cabeça depois de sair de um encontro político na cidade de Quito na quarta-feira (9). O médico Carlos Figueroa, amigo do candidato e que estava com ele no momento do ataque, relatou à imprensa que houve cerca de 30 disparos durante o atentado.
Candidato pelo Movimento Construye, ele foi morto por volta das 18h20 do horário local, segundo o jornal El Universo. Ele chegou a ser socorrido para a Clínica da Mulher, hospital mais próximo do local do crime, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no centro de saúde.
O ataque ocorreu no Colégio Anderson, no centro-norte de Quito. Villavicencio era um dos oito candidatos das eleições presidenciais que ocorrerão no dia 20 de agosto no Equador, país que enfrenta um aumento da violência relacionada ao tráfico de drogas.
As ruas ao redor do colégio foram fechadas e a polícia nacional tenta localizar os responsáveis pelo ataque. Um dos suspeitos de efetuar os disparos foi morto depois de uma troca de tiros com a polícia nacional, de acordo com o Ministério Público.
Ao menos 9 pessoas ficaram feridas no ataque, incluindo uma candidata à deputada e dois policiais, segundo o Ministério Público, que acompanha as investigações do caso. Sete feridos estão internados na mesma clínica para onde o presidenciável foi socorrido.