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Exército de Israel nega ter atacado comboio em 'rota segura' de Gaza

Do UOL, em São Paulo

15/10/2023 08h38Atualizada em 15/10/2023 10h19

O Exército israelense negou hoje a autoria do ataque a uma "rota segura", que atingiu comboios palestinos em deslocamento do norte para o sul de Gaza na última sexta-feira (13), deixando ao menos 70 pessoas mortas. Entre as vítimas, havia mulheres e crianças.

O que aconteceu

As acusações de que o bombardeio teria sido feito por Israel partiram do grupo extremista Hamas. "É um relato falso. O Hamas está usando os seus próprios cidadãos como escudos humanos e espalhando fake news", disse Daniel Hagari, porta-voz do Exército israelense, em entrevista coletiva.

Os civis foram atingidos por um míssil em uma das duas rotas de saída, segundo a BBC News. A estrada estava com movimentação intensa após ordem de evacuação feita por Israel para que palestinos migrassem do norte para o sul de Gaza em 24 horas. Cerca de 1,1 milhão de pessoas vivem no norte.

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Dois vídeos obtidos pela BBC News mostram o ataque atingindo ao menos 30 pessoas. Segundo a reportagem, é possível ver ao menos 12 corpos nas ruas após o bombardeio.

Mortos na guerra entre Israel e Hamas

O conflito entre Israel e Hamas já deixou pelo menos 3.600 mortos, segundo as informações oficiais divulgadas por autoridades dos dois lados.

O número de mortos em Gaza não para de subir com os bombardeios israelenses. O Ministério da Saúde da Palestina fala em 2.329 mortos até a manhã deste domingo.

Israel contabiliza 1.300 mortos nos ataques do Hamas da semana passada. Pelo menos 126 pessoas foram feitas reféns pelo Hamas, mas este número pode ser maior.

Além desses mortos, Israel afirmou ter encontrado 1.500 corpos de membros do Hamas em seu território na última terça-feira (10).


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