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Mulher é baleada pela própria arma durante exame de ressonância nos EUA

Ressonância magnética Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

08/12/2023 18h26Atualizada em 08/12/2023 18h49

Uma mulher foi baleada na nádega após entrar com uma arma de fogo carregada em uma máquina de ressonância magnética no estado do Wisconsin, nos Estados Unidos.

O que aconteceu

A mulher de 57 anos, que não teve o nome divulgado, estava com a arma escondida e, ao entrar na máquina de ressonância, o equipamento foi atraído pelo imã do aparelho e disparou um tiro contra ela mesma.

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"A paciente recebeu um ferimento de bala na região da nádega direita", apontou um relatório de problema de uso do dispositivo enviado pela seguradora à FDA (agência reguladora norte-americana semelhante à Anvisa). O acidente ocorreu em 28 de junho, mas só está sendo divulgado agora.

Um médico atendeu a mulher após o disparo e descreveu os orifícios de entrada e de saída da bala como "pequenos e superficiais", informou o jornal New York Post. De acordo com o protocolo, a mulher foi levada ao hospital e informou posteriormente que estava bem e se recuperando, sem problemas.

Antes da ressonância, a mulher havia passado por um procedimento padrão de triagem de objetos proibidos de entrarem no local, que inclui armas de fogo, e respondeu que não portava os itens em todos os questionamentos.

Caso semelhante ocorreu no Brasil

O advogado Leandro Mathias de Novaes, de 40 anos, foi atingido por um disparo da própria arma de fogo Imagem: Reprodução/Redes sociais

Em janeiro, o advogado Leandro Mathias de Novaes, de 40 anos, foi atingido por um disparo da própria arma de fogo enquanto acompanhava a mãe no procedimento de ressonância magnética. O caso ocorreu dentro de um laboratório na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, no Jardim Paulista, na região central de São Paulo.

"Quando a máquina do procedimento foi acionada, o magnetismo puxou a arma que estava na cintura de Leandro e disparou, atingindo o homem na região do abdômen", informou a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) à época.

O advogado morreu menos de um mês depois da internação. Ele era conhecido por produzir conteúdos pró-armas no TikTok e contava com mais de 7 mil seguidores, dos quais tirava dúvidas sobre armamentos.

Leandro deixou a mãe, esposa e um filho.

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