Celular que caiu de avião que perdeu a porta é achado funcionando nos EUA
Do UOL, em São Paulo
08/01/2024 15h29Atualizada em 08/01/2024 15h32
Um homem encontrou um celular que teria caído do avião da Alaska Airlines que perdeu a porta durante um voo que partiu de Portland, no estado de Oregon, para Ontário, que fica na região de Los Angelos, na Califórnia.
O que aconteceu
O celular estava em modo avião e tinha um e-mail da companhia aérea. O aparelho ainda estava carregado e não tinha senha. Um e-mail da Alaska Airlines que confirmava o pagamento de duas bagagens extra em um voo estava aberto.
Um homem relatou ter encontrado o celular durante uma caminhada na Barnes Road. Inicialmente, Seanathan Bates pensou que o aparelho pudesse ter sido jogado para fora de um carro ou ter caído enquanto alguém corria, contou em um vídeo publicado em seu perfil no TikTok.
Ele ligou para o órgão que investiga o incidente. Bates entrou em contato com o NTSB (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes, em traducão livre) e ouviu que este é o segundo celular encontrado que pode ter caído do avião, relatou em publicação na rede social X. Agentes do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes foram até o local.
Relembre o caso
O incidente aconteceu na noite de sexta-feira (5) minutos após a decolagem. O voo 1282 saiu do Aeroporto Internacional de Portland, Oregon, com destino a Ontário, na Califórnia.
O voo ficou cerca de 20 minutos no ar após a explosão, o que causou a despressurização da cabine. Máscaras de oxigênio foram liberadas e o avião retornou ao aeroporto em segurança após a tripulação relatar o incidente.
Ninguém ficou ferido. O voo tinha 174 passageiros e seis tripulantes, informou a Alaska Airlines. Não havia nenhum passageiro do lado da porta que se desprendeu do avião.
A aeronave envolvida no incidente é um Boeing 737-Max 9, entregue em outubro. A Alaska Airlines anunciou hoje que vai suspender temporariamente as operações de 65 aeronaves 737-Max 9 até o fim de uma inspeção de manutenção e segurança.
O incidente será investigado pela Administração Federal de Aviação e Conselho Nacional de Segurança nos Transportes.