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Greta Thunberg recebeu 'aviso final' antes de ser presa, diz promotor

Greta Thunberg deixa corte de Westminster no primeiro dia de audiências após a ativista ter sido presa em um protesto em 2023 Imagem: HENRY NICHOLLS/AFP

Do UOL*, em São Paulo

01/02/2024 13h20Atualizada em 01/02/2024 13h27

A prisão de Greta Thunberg em um protesto do lado de fora de uma conferência sobre petróleo e gás em Londres, em 2023, ocorreu após um "aviso final" da polícia à ativista climática sueca, que se recusou a deixar o local, disse o promotor do caso.

O que aconteceu

Promotor do caso disse que manifestantes se recusaram a desbloquear as entradas de um hotel. Thunberg, de 21 anos, foi presa em 17 de outubro enquanto protestava do lado de fora de um hotel onde o Energy Intelligence Forum estava recebendo líderes do setor de petróleo e gás.

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Thunberg foi informada de que precisava sair ou seria presa. "Ela disse que ficaria onde estava e, por isso, foi presa", acrescentou o promotor. A detenção ocorreu por um delito previsto na Lei de Ordem Pública.

Além da ativista, outras quatro pessoas também estão sendo julgadas. Thunberg, que se tornou uma ativista proeminente em todo o mundo depois de realizar protestos semanais em frente ao Parlamento sueco em 2018, se declarou inocente junto aos demais denunciados à Corte de Magistrados de Westminster, em Londres.

Thunberg escrevia em um caderno enquanto o superintendente da polícia falava. O julgamento deve durar dois dias. Se condenados, os réus enfrentarão uma multa máxima de 2.500 libras (US$ 3.160 dólares, ou R$ 15.551) cada.

*Com informações da Reuters

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