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Milei diz que Argentina registrou superávit de R$ 1,6 bilhão em março

Do UOL, em São Paulo

22/04/2024 23h20

O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou nesta segunda-feira (22) que o governo registrou seu terceiro superávit mensal consecutivo.

O que aconteceu

Milei destacou que o excedente fiscal financeiro foi de cerca de 275 bilhões de pesos (aproximadamente R$ 1,6 bilhão) em março. Declaração foi feita em pronunciamento à nação na noite desta segunda-feira (22). O presidente argentino estava acompanhado do ministro da Economia, Luis Caputo, e do presidente do banco central do país, Santiago Bausili.

O presidente disse que superávit é ponto de partida para acabar com a inflação. "É o único ponto de partida possível para acabar de uma vez por todas com a inflação", declarou. Ele também classificou o feito como um "milagre econômico".

Também elogiou a "coragem com que os argentinos enfrentam este desafio". Milei garantiu que essa é a "última reta do esforço heroico" que os argentinos estão fazendo. "Reduzimos a estrutura do Estado eliminando 50% dos cargos políticos, eliminamos a publicidade, uma redução de 22% nas despesas operacionais", argumentou.

País alcançou o superávit no primeiro trimestre do ano pela primeira vez desde 2008. "Quando assumimos o enorme desafio de liderar a nossa nação, encontramos um país falido e à beira da hiperinflação. Assumimos o governo com uma inflação de 7.600% ao ano, com um superávit monetário e um Banco Central falido que teria levado a inflação para 15.000% ao ano", disse Milei.

Excedente é o equivalente a 0,2% do PIB no primeiro trimestre de 2024. A informação consta em uma nota técnica divulgada pelo Ministério da Economia. "A prudência fiscal continua a consolidar-se, ultrapassando mesmo a meta fiscal acordada com o FMI no Acordo de Facilidades para o primeiro trimestre", diz texto.

O presidente atacou o "sistema" e a mídia. "Ao contrário das previsões da maioria dos líderes políticos, dos economistas profissionais da televisão, dos jornalistas especializados e de boa parte do establishment argentino, quero anunciar que o setor público nacional registrou um superávit financeiro durante o mês de março de mais de 275 bilhões de pesos, conseguindo desta forma e depois de mais de quase 20 anos, um superávit financeiro de 0,2% do PIB durante o primeiro trimestre do ano", afirmou.

Se o Estado não gasta mais do que arrecada e não recorre à inflação, não há inflação. Não é mágica. São dois conceitos que já foram demonstrados há muito tempo na história da humanidade e que na Argentina são rejeitados por uma razão muito simples: os políticos querem gastar muito porque são os principais beneficiários desses gastos.
Javier Milei

*Com Estadão Conteúdo

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