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Quase todo o território francês está em alerta elevado contra a dengue

Imagem: Christian Hartmann /Reuters

Daniela Fernandes

17/05/2024 09h06

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1. França entra em nível elevado de alerta contra a dengue. Segundo a agência de saúde pública francesa, o recorde de casos da doença no ano passado, de cerca de 2 mil, já foi ultrapassado em 2024. São pessoas que contraíram a dengue em viagens ao exterior, sobretudo para a Martinica e Guadalupe. De janeiro a abril deste ano houve quase 2,2 mil casos contra 128, em média, no mesmo período dos últimos cinco anos. Na França, a doença tem vigilância reforçada entre maio e novembro, período de atividade do mosquito. Às vésperas dos Jogos Olímpicos de Paris, 90% do país está em nível elevado de alerta, de acordo com dados oficiais. Autoridades afirmam que a situação inédita na França é um reflexo do que ocorre na América Latina e Caribe. Neste ano ainda não há casos de transmissão local, o que favoreceria riscos de epidemia, enquanto em 2023 houve cerca de 50 casos.

2. Comissão Europeia investiga se Facebook e Instagram provocam dependência em menores. Esta é a segunda investigação aberta pelo braço executivo da União Europeia contra a Meta, dona das duas redes sociais, com base no marco regulatório europeu das plataformas digitais, em vigor desde fevereiro. As autoridades do bloco afirmam não estar convencidas de que a Meta tenha feito o suficiente para mitigar riscos à saúde física e mental dos jovens. Elas destacam que as interfaces e algoritmos do Instagram e Facebook podem explorar a inexperiência de menores e estimular o vício em telas em jovens, criando situações para monopolizar a atenção dos usuários. A Comissão também vai analisar as ferramentas usadas para verificar a idade dos internautas e se há garantias elevadas da proteção da vida privada dos menores.

3. Louvre se transforma em academia de ginástica antes das Olimpíadas. O museu parisiense propõe a experiência "corra na Louvre", uma sessão de preparo físico que mistura dança, cardio, ginástica e yoga em meio às coleções de arte da instituição. O circuito, oferecido até o final de maio, acontece em diferentes salas, inclusive a das Cariátides, famosa por sua arquitetura e esculturas gregas e romanas, onde é possível dançar ao som de Michael Jackson enquanto se observa as obras. O ingresso custa 38 euros e inclui a visita da exposição "Olimpismo, uma invenção moderna, uma herança antiga." O Louvre terá destaque durante os Jogos, a tocha olímpica passará pelo museu quando a chegar a Paris, em 14 de julho.

4. China anuncia pacote para revitalizar setor imobiliário endividado. Essa crise que se intensificou nos últimos três anos afeta a retomada econômica do país. As regras para a concessão de empréstimos foram afrouxadas e Pequim deu o sinal verde para os governos locais comprarem projetos residenciais inacabados ou não vendidos, que minam a confiança dos consumidores e comprometem as finanças regionais. O objetivo é que esses imóveis sejam transformados em habitações públicas para tentar estabilizar os preços em queda. A economia chinesa tem mostrado sinais mistos de recuperação nos últimos meses, com exportações em alta em abril e alguns indicadores de consumo se recuperando, mas o setor imobiliário permanece fraco.

5. Cais instalado pelos EUA recebe primeiro carregamento de ajuda para Gaza. Caminhões desembarcaram nesta sexta no píer flutuante construído por militares americanos e instalado na costa de Gaza, segundo o comando central dos EUA. A ajuda que vai entrar por via marítima em Gaza faz parte de um esforço contínuo e internacional. A chegada de comboios com ajuda ocasional foi reduzida ao nível mínimo desde que as forças israelenseses tomaram o controle, na semana passada, da passagem da fronteira de Rafah com o Egito, posto importante para a entrada de suprimeiros no território palestino. Segundo a ONU, a fome ameaça os mais de 2 milhões de habitantes de Gaza.

O presidente russo Vladimir Putin e o presidente chinês Xi Jinping se despediram com um abraço no final de visita do russo ao país. O gesto é incomum para um líder chinês. Imagem: Sputnik/Mikhail Metzel/Pool via Reuters

Deu no Financial Times: "Por que o crescimento dos laços militares entre a China e a Rússia preocupa o Ocidente". O jornal escreve que a aliança se intensificou desde 2018 e inclui a integração de sistemas de defesa antimísseis e o compartilhamento de tecnologias sensíveis. Mas recentemente autoridades dos EUA lançaram um alerta sobre a cooperação em águas ao redor de Taiwan, com a realização de exercícios conjuntos na área pela primeira vez. Isso, dizem os americanos, exige adaptações na estrutura e planejamento das forças do EUA. Embora não tenham um tratado de defesa mútua, a cooperação pode ter um impacto global significativo, com a possibilidade de a Rússia apoiar a China em um conflito contra Taiwan, com recursos e atenuando os efeitos de um eventual bloqueio naval americano. Leia mais.

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