Fiéis lotam tumba do 'padroeiro da internet' após 2º milagre; veja

Após papa Francisco reconhecer segundo milagre atribuído a devoção a Carlo Acutis, a tumba do "padroeiro da internet" atraiu centenas de fiéis neste fim de semana, na Itália.

O que aconteceu

Na última quinta-feira (23), o papa Francisco deu autorização para o início do processo de canonização de Carlo Acutis. O Vaticano reconheceu um segundo milagre atributo ao jovem, que morreu de leucemia, em 2006, aos 15 anos.

O milagre foi a cura de uma mulher da Costa Rica, chamada Valeria Valverde, que entrou em coma irreversível após um acidente de bicicleta, em que ela bateu a cabeça gravemente, em Florença (Itália), onde estuda. Após orações da mãe da garota, ela se recuperou de forma inesperada.

Neste domingo (26), centenas de pessoas foram até a tumba de Carlo Acutis, na igreja Santa Maria Maggiore, em Assis, na Itália. Lá, fiéis também podem ver o corpo de Acutis, vestido com jeans e moletom, exposto e protegido por uma proteção de vidro.

Ainda não há data definida para a canonização de Acutis. Após a cerimônia, ele vai se tornar o primeiro santo millenial da Igreja Católica.

Quem é Carlo Acutis

Nascido no Reino Unido, Acutis cresceu em Milão, na Itália, e suas habilidades com a tecnologia eram consideradas excepcionais. Ele ficou conhecido como "padroeiro da internet", pois usava as redes sociais para evangelizar e tinha conhecimentos em ciências da computação.

O adolescente morreu aos 15 anos, vítima de leucemia, em Monza (Itália), e foi sepultado, conforme seu desejo, no cemitério de Assis, onde permaneceu até a sua transferência para a igreja de Santa Maria Maggiore, na mesma cidade.

Em 2020, foi beatificado e hoje é considerado "padroeiro da internet". Em 2013, começou a tramitar no Vaticano a causa por sua beatificação e ele foi intitulado "Servo de Deus", primeira etapa de reconhecimento. Em 2018, foi considerado venerável pelo papa; e em 2020 foi beatificado após o reconhecimento de um milagre.

A cura de um menino de Campo Grande (MS) foi atribuída a Carlo Acutis. O garoto tinha uma rara doença congênita quando tinha 2 anos. A família do garoto diz que ele foi curado após tocar em uma peça de roupa que teria o sangue do italiano, na paróquia São Sebastião — a peça de roupa foi levada pelo padre da paróquia.