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Lula expulsa embaixadora da Nicarágua

Imagem: Reprodução/Band

Do UOL

09/08/2024 09h41

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O governo expulsou a embaixadora da Nicarágua em Brasília, Fulvia Patricia Castro. A medida foi uma resposta à expulsão pelo governo de Daniel Ortega do embaixador brasileiro em Manágua, Breno de Souza.

As relações, até então próximas, entre Lula e Ortega se esfriaram depois de Lula ter tentado intervir pela libertação do bispo católico Rolando José Álvarez, que passou mais de 500 dias preso.

A justificativa oficial da Nicarágua para a expulsão de Souza foi sua ausência no evento de comemoração dos 45 anos da Revolução Sandinista, que pôs fim aos mais de 40 anos de poder da dinastia Somoza e teve Ortega como um dos protagonistas.

Agora Trump quer debater

Trump disse nessa quinta que gostaria de participar de três debates na TV com a candidata democrata, Kamala Harris. "Espero que ela aceite", disse o republicano, durante uma coletiva de imprensa em sua casa na Flórida. A campanha de Kamala confirmou a participação dela no debate da ABC, marcado anteriormente.

Na semana passada, Trump havia dito que concordava em debater com Kamala na Fox, mas que não iria ao debate na ABC, por estar em "litígio" com a emissora. A mudança de Trump coincide com a continuidade do avanço de Kamala nas pesquisas de intenção de voto.

Rússia vira alvo

A Ucrânia afirmou ter atacado com drones a base aérea de Lipetsk, que fica no território da Rússia, a 350 quilômetros da fronteira. O local abriga aviões de guerra Su-34, Su-35 e MiG-31. Agências de notícias russas disseram que há um incêndio no local, mas não informaram a causa.

O governador da região, Igor Artamonov, disse que um "ataque maciço de drones" danificou uma central de energia e levou à evacuação de quatro cidades.

Os ataques ocorrem no momento em que forças ucranianas também fazem a sua maior incursão por terra dentro do território russo, enquanto enfrentam problemas para deter o avanço da tropa de Putin dentro da Ucrânia.

Maduro x Musk

O presidente Nicolás Maduro suspendeu o acesso à rede social X (ex-Twitter) na Venezuela por 10 dias. Ele acusou o dono do X, o bilionário Elon Musk, de incitação ao "ódio e ao fascismo". Maduro também disse que Musk usa a rede social para atacar a sua reeleição, alvo de questionamento pela oposição e por diversos países.

Nessa quinta-feira, Brasil, Colômbia e México disseram em nota considerar fundamental que a justiça eleitoral venezuelana apresente os resultados da votação do dia 28 de julho "desagregados por mesa de votação".

Musk também enfrenta críticas do governo britânico, que o acusa de ter feito postagens inflamatórias sobre os violentos protestos anti-imigrantes dos últimos dias na Inglaterra. Em uma delas, Musk disse que a "guerra civil [na Grã-Bretanha] é inevitável".

Explosão destrói navio cargueiro de Taiwan no porto de Ningbo, na China Imagem: Reuters

Mercados recuperam perdas

As bolsas de valores chegam ao último dia da semana recuperando quase todas as perdas depois do tombo dos mercados na segunda-feira. O índice Nikkei 225, da bolsa de Tóquio, que abriu a semana com a maior desvalorização da história, 12,5%, fechou nesta sexta com retração de 2,5% no período.

O S&P 500, índice mais importante da bolsa de Nova York, teve ontem seu melhor dia desde 2022, com alta de 2,3%. O Ibovespa, da bolsa de São Paulo, terminou a quinta 1% acima do patamar de cinco dias atrás.

A recuperação foi impulsionada em parte por indicadores melhores sobre a economia americana, mas analistas dizem que os riscos ainda não estão descartados.

Deu no Financial Times

O acordo secreto entre Google e Meta para promover o Instagram para adolescentes. Segundo a reportagem do jornal inglês, o YouTube rodou peças de uma campanha de marketing da Meta promovendo o Instagram para um grupo de usuários que o Google sabia ser predominantemente composto por menores de 18 anos.

A ação teria violado as próprias regras do Google, que proíbem campanhas dirigidas a menores de idade. O Financial Times afirma ter tido acesso a documentos que mostrariam que as duas empresas tomaram medidas para esconder o objetivo da campanha.

Os anúncios foram realizados durante a época em que o dono da Meta, Mark Zuckerberg, depunha no Congresso americano sobre os feitos das redes sociais sobre a saúde mental dos jovens. Leia mais.

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