Israel diz ter atingido dezenas de alvos em novos ataques aéreos no Líbano
Do UOL, em São Paulo
19/09/2024 18h54
As Forças Militares de Israel dizem ter atingido, nesta quinta-feira (19), dezenas de alvos em novos ataques aéreos contra o Hezbollah, no Líbano. Houve resposta do grupo.
O que aconteceu
Israel quis atingir infraestrutura do grupo. A imprensa israelense diz que os militares atingiram 100 lançadores de foguetes do Hezbollah no sul do Líbano, que incluíam cerca de mil barris de lançamento. Já a imprensa americana fala em 30 lançadores atingidos, contendo mais de 100 barris de lançamento.
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O ataque aéreo israelense também atingiu uma instalação de armazenamento de armas.
Hezbollah respondeu ataque de Israel. O grupo —apoiado pelo Irã— lançou pelo menos 17 ataques ao norte de Israel logo na sequência, segundo afirmou em um grupo do Telegram, segundo a rede de TV americana CNN. O Hezbollah garante ter atingido alvos militares israelenses com drones e foguetes.
Ação de Israel ocorreu após explosões de pagers e walkie-talkies. As explosões provocadas na terça (17) e na quarta (18) deixaram pelo menos 37 mortos e milhares feridos.
Foram 12 mortos após explosões simultâneas de pagers do Hezbollah, no Líbano, na terça-feira (17). Explosões aconteceram de forma simultânea. Uma fonte próxima ao Hezbollah atribuiu as explosões a um ataque cibernético "israelense".
O número de mortos após explosões simultâneas de 'walkie-talkies' do Hezbollah, no Líbano, subiu para 25. Entre os mortos, 20 eram integrantes do grupo islamista libanês Hezbollah. Mais 450 pessoas ficaram feridas. Número foi atualizado em coletiva de imprensa pelo ministro da Saúde do país, Firass Abiad, nesta quinta-feira (19).
Walkie-talkies do Hezbollah explodiram no subúrbio de Beirute no fim da tarde de quarta-feira (18). Uma das explosões ocorreu perto de um funeral organizado pelo Hezbollah para os mortos no dia anterior, após "pagers" também explodirem. Os ataques aconteceram em todo o sul do país e nos subúrbios ao sul da capital Beirute. Os rádios portáteis foram adquiridos pelo Hezbollah há cinco meses, na mesma época em que os pagers foram comprados, disse uma fonte de segurança à agência Reuters.