Topo

Israel rejeita cessar-fogo e se prepara para invasão do Líbano

O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz Imagem: Attila Kisbenedek / AFP

Do UOL

26/09/2024 10h02

Esta é a newsletter De Olho no Mundo. Inscreva-se gratuitamente para receber no seu email de segunda a sexta. Conheça as demais newsletters do UOL. São cerca de 20 opções sobre os mais variados assuntos para a sua escolha.

********

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse hoje que não haverá cessar-fogo no Líbano. A declaração foi postada na rede social X, depois que os EUA, a União Europeia e países árabes declararam apoio a uma proposta de trégua de 21 dias apresentada pela França.

Na nota, Katz afirma que Israel continuará lutando contra o grupo Hezbollah "com força, até a vitória e o retorno seguro dos moradores do norte para suas casas".

Ontem, o comandante das forças israelenses no norte do país pediu às tropas que fiquem de prontidão para uma eventual invasão terrestre do país vizinho. E o Itamaraty confirmou a morte de um adolescente brasileiro de 15 anos, atingido pelos bombardeios no sul do Líbano.

Furacão na Flórida

A região oeste da Flórida, no Golfo do México, deve ser atingida no começo da noite desta quinta-feira pelo furacão Helene. Além da Flórida, outros quatro estados do sul dos EUA declararam estado de emergência.

A previsão é que o Helene chegue à Flórida como um furacão da categoria quatro, com ventos acima de 200 km/h, na escala que vai até cinco — a mais perigosa. Autoridades locais dizem que os efeitos da tempestade podem ser "catastróficos"

Prefeito de NY no banco dos réus

Eric Adams se tornou o primeiro prefeito de Nova York a ter uma denúncia aceita pela Justiça e ter de responder por crimes federais. Adams é investigado pela promotoria pela acusação de receber doações ilegais do governo da Turquia em 2021 e de ter pressionado o corpo de bombeiros a regularizar o edifício do consulado do país.

Os detalhes da denúncia devem ser divulgados nesta quinta-feira. O anúncio levou vários líderes democratas a pedir a renúncia de Adams.

Putin sob o tom

Vladimir Putin disse ontem que a Rússia pode responder com armas nucleares a qualquer ataque, ainda que realizado com explosivos convencionais. Como exemplo, ele citou um eventual lançamento massivo de drones, aeronaves ou mísseis.

Além disso, o presidente russo disse que qualquer agressão contra a Rússia realizada por um "Estado não nuclear, mas com a participação ou apoio de um Estado nuclear, seja considerada como um ataque conjunto à Federação Russa".

Em tese, pela nova doutrina, a Rússia poderia usar armas nucleares contra os EUA ou outro país que apoiasse uma ofensiva da Ucrânia. Não é a primeira vez que Putin menciona a possibilidade de uso do arsenal atômico russo. Zelensky e alguns analistas argumentam que as ameaças não passam de uma bravata para dissuadir outros países de apoiarem a Ucrânia.

Moradores da Flórida se preparam para a chegada do furacão Helene, prevista para esta quinta Imagem: Miguel J. Rodriguez Carrillo / AFP

Muçulmanos com Kamala

Kamala Harris recebeu nessa quarta o apoio do Emgage Action, braço de mobilização política de um dos maiores grupos muçulmanos dos EUA. Em um comunicado, o CEO do Emgage Action disse que foi uma decisão difícil e que seu objetivo é evitar "um retorno à islamofobia e outras políticas prejudiciais sob uma administração Trump".

O apoio do governo Biden-Kamala ao ataque de Israel à Faixa de Gaza desagrada a comunidade árabe e muçulmana nos EUA, e outros líderes optaram por não apoiar nenhum dos candidatos. O Emgage Action tem forte atuação nos estados decisivos da Pensilvânia e Michigan, onde é grande o eleitorado de origem árabe.

Deu no Financial Times

Arábia Saudita deve abandonar meta de barril de petróleo a US$ 100 para recuperar fatia do mercado. Segundo a reportagem, o reino árabe desistiu de segurar a produção para tentar elevar o preço internacional do petróleo.

O jornal diz que o país deve elevar a produção em 83 mil barris diários a partir de dezembro. A medida, que deve ser seguida por outros países da Opep, visa reverter a perda de mercado do grupo para produtores de fora do cartel, como os EUA. Atualmente, o preço do barril está por volta de US$ 70. Leia mais

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Israel rejeita cessar-fogo e se prepara para invasão do Líbano - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade


De Olho no Mundo