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Ataque aéreo israelense mata prefeito e mais cinco pessoas no sul do Libano

Imagem: Abbas Fakih / AFP

Do UOL

16/10/2024 09h13

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Um ataque aéreo israelense a um edifício da Prefeitura de Nabatieh, no sul do Líbano, matou o prefeito, Ahmad Kahil, além de outros quatro funcionários municipais e uma pessoa que estava em um prédio vizinho.

O gabinete do primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, acusou Israel de "atingir intencionalmente uma reunião do conselho municipal", que coordenava a ajuda aos civis que não haviam deixado a área. Em nota, Israel afirmou ter atingido "dezenas de alvos do Hezbollah" em Nabatieh. Nesta manhã, as forças israelenses voltaram a bombardear a capital, Beirute, após dias de pausa.

A ameaça dos EUA

Os Estados Unidos ameaçaram suspender envios de armas para Israel se o país não "reverter a trajetória descendente da situação humanitária" na Faixa de Gaza em 30 dias.

Em uma carta assinada pelos secretários de Estado, Antony Blinken, e de Defesa, Lloyd Austin, os EUA responsabilizaram Israel pela redução da ajuda humanitária no território palestino que está contribuindo para a fome e o sofrimento generalizado. É o aviso por escrito mais forte já enviado pelo principal aliado militar de Israel.

Juiz barra manobra republicana

Um juiz da Geórgia derrubou uma decisão da Junta Eleitoral do estado que obrigava a contagem manual dos votos na eleição presidencial deste ano nos EUA.

Criada recentemente pelo comitê de maioria republicana, a norma era vista por democratas como uma manobra de apoiadores de Trump para atrasar a contagem dos votos no estado decisivo e permitir a contestação de uma eventual derrota do ex-presidente.

Trump enfrenta um processo na Justiça pela acusação de tentar fraudar os resultados eleitorais na Geórgia em 2020. "Qualquer coisa que acrescente incerteza e desordem ao processo eleitoral prejudica os cidadãos", disse na decisão o juiz Robert McBurney.

Funcionário do serviço de emergência ucraniano trabalha em área atingida por míssil russo na cidade de Mykolaiv Imagem: Divulgação/Ministério de Serviços de Emergência da Ucrânia/AFP

Apoiadores de Morales bloqueiam estradas

Centenas de apoiadores de Evo Morales bloquearam as estradas de acesso ao departamento de Cochabamba para evitar uma possível prisão do ex-presidente. Segundo a Autoridade Boliviana de Estradas, as rodovias que ligam Cochabamba às cidades de La Paz, Sucre (sul) e Santa Cruz (leste) foram bloqueadas com pedras e terra.

Morales é suspeito de abuso sexual de uma menor em uma investigação do Ministério Público. Ele afirma que o processo é parte de uma perseguição orquestrada pelo governo do ex-ministro e hoje adversário Luis Arce e se recusou a cumprir uma intimação para depor na semana passada.

Seca e morte na África

A seca sem precedentes no sul do continente africano está provocando a maior crise alimentar na região em décadas, segundo o Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA). Pelo menos 21 milhões de crianças estão subnutridas.

Cinco países - Lesoto, Malaui, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue - declararam estado de calamidade e pediram apoio humanitário internacional. Angola e Moçambique também foram afetados. O porta-voz da agência, Tomson Phiri, disse que o PMA só recebeu um quinto dos US$ 369 milhões necessários para enfrentar a crise.

Deu no Financial Times

A doença da economia chinesa é séria, mas não é incurável. Segundo Martin Wolf, o principal comentarista de economia do jornal londrino, a China pode se transformar no Japão dos anos 1990, mas ainda há tempo de evitar o desfecho.

Na opinião do analista, porém, as autoridades se recusam a entender a natureza da questão e o recurso a soluções paliativas tem agravado a situação. "O problema não está no lado da oferta. É a fraqueza da demanda". Leia mais.

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