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Líder número 1 do Hamas é morto em ataque de Israel

Do UOL, em São Paulo

17/10/2024 11h48

O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto por forças de defesa israelenses nesta quinta-feira (17). A informação foi dada pelas Forças de Defesa de Israel.

O que aconteceu

Morte foi confirmada após teste de DNA. Os exames, que analisaram a arcada dentária de Yahya, foram feitos em Jerusalém.

"Justiça foi feita", afirmou Israel. O governo israelense republicou a confirmação da morte de Yahya nas próprias redes sociais. A expectativa é de que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu faça um pronunciamento às 20h30 no horário local (14h30 no horário de Brasília).

Sinwar estava com outros dois membros do Hamas em Tal as Sultan, perto de Rafah, no sul do enclave. Segundo as Forças de Defesa de Israel, soldados mataram três homens armados e só desconfiaram da identidade do líder do Hamas após o assassinato.

Operações na área onde ele estava "restringiram o movimento operacional" de Yahya. Segundo as IDF, ele teria se escondido em túneis subterrâneos e em casas na região de Rafah, onde morreu.

O líder do Hamas é apontado como "arquiteto" do ataque terrorista de 7 outubro. Segundo o canal Al Jazeera, ele era considerado "inimigo número 1" de Israel desde então.

As forças de defesa de Israel (IDF) e a Agência de Segurança de Israel (ISA) confirmaram que, após um ano de perseguição, ontem (quarta-feira, 16 de outubro de 2024), soldados da IDF do Comando Sul eliminaram Yahya Sinwar, o líder da organização terrorista Hamas, em uma operação no sul da Faixa de Gaza. Yahya
IDF, em nota

Quem é Yahya Sinwar

O líder do Hamas tinha 62 anos e nasceu em Khan Younis. Ele se uniu ao grupo extremista em 1987, pouco após a fundação do Hamas.

Pais dele foram alocados para campo de refugiados após criação de Israel. Eles eram moradores de Majdal Askalan, que tornou-se Ashkelon em 1948.

Condenado a 426 anos de prisão. Sinwar foi preso diversas vezes pelas Forças de Defesa de Israel por envolvimento na captura e no assassinato de soldados israelenses e de palestinos suspeitos de espionagem para o país vizinho.

Ele foi solto em um acordo de troca de prisioneiros em 2011. Durante seus 23 anos preso, ele aprendeu hebraico e se aprofundou em assuntos de política interna do país.

Sinwar assumiu a liderança do grupo em 2017 no lugar de Ismail Haniyeh, morto em Teerã. O antigo líder do grupo extremista foi assassinado no fim de julho, quando cumpria agenda no Irã.

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