Como está a conta de delegados na Eleição dos EUA? Siga apuração de 2024

Hoje, 5 de novembro de 2024, eleitores nos Estados Unidos escolhem o próximo presidente do país. Kamala Harris, atual vice-presidente, é a candidata democrata, enquanto Donald Trump, ex-presidente, concorre pelo Partido Republicano. Acompanhe a apuração ao vivo nesta página.

Nos EUA, não há uma data exata para a conclusão da apuração. Os primeiros resultados são esperados ainda nesta terça-feira, mas a contagem completa pode se estender por dias, como ocorreu na eleição de Biden.

Esta disputa é particular, pois coloca Harris, vice-presidente em exercício, frente a Trump, ex-presidente de 2017 a 2020. Além da presidência, também estão em jogo todos os 435 assentos da Câmara e 34 do Senado.

A eleição nos EUA é indireta e decidida pelo Colégio Eleitoral. Cada estado tem um peso diferente e os delegados, designados pelo voto popular, são os responsáveis por definir o vencedor.

Conheça os candidatos

Kamala Harris é a candidata democrata e conta com Tim Walz, governador de Minnesota, como vice.

Donald Trump, pelo Partido Republicano, convidou o senador de Ohio, J. D. Vance, para compor sua chapa.

Como votam os americanos?

Nos EUA, os eleitores têm três formas de votar: presencialmente no dia da eleição, antecipadamente ou pelo correio. Em caso de grande número de votos por correio, como em 2020, a apuração pode ser mais lenta.

Cada estado possui suas próprias regras para a apuração dos votos. Na Flórida, por exemplo, as cédulas enviadas pelo correio podem ser contadas antes do dia da eleição, agilizando a apuração.

Processo de apuração

O presidente é escolhido ao alcançar 270 dos 538 votos do Colégio Eleitoral. Em Maine e Nebraska, um sistema proporcional permite que alguns delegados votem de acordo com os distritos.

É possível vencer no Colégio Eleitoral sem o voto popular, como aconteceu com Trump em 2016. A projeção do vencedor costuma ser anunciada na noite da eleição, mas a oficialização só ocorre em dezembro.

Se houver empate, a decisão vai para a Câmara dos Deputados, situação ocorrida em 1800 e 1824.