Trump indica veteranos do governo para equipe econômica; veja nomes

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, escolheu dois veteranos de seu primeiro governo para compor sua futura equipe econômica. Na terça-feira, 26, Trump indicou Jamieson Greer para servir como Representante do Comércio e Kevin Hassett para chefiar o Conselho Econômico Nacional da Casa Branca.

O que aconteceu

Quem é Jamieson Greer. Ele atuou como chefe de gabinete do ex-representante comercial de Trump, Robert Lighthizer, arquiteto das tarifas originais de Trump sobre cerca de 370 bilhões de dólares em importações chinesas e da renegociação do acordo de livre comércio da América do Norte com o Canadá e o México. Nessa função, Greer participou de todas as negociações com autoridades chinesas até a assinatura de um acordo comercial de "Fase 1" com Pequim em janeiro de 2020. Sob esse acordo, a China se comprometeu a comprar cerca de 200 bilhões de dólares em produtos norte-americanos ao longo de dois anos. A meta nunca foi alcançada, em parte devido à pandemia da Covid-19.

Quem é Kevin Hassett. Veterano, Hassett chefiou o Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca, que assessora o presidente sobre política econômica, de 2017 a 2019. Depois de deixar o governo, ele teve um breve retorno para ajudar com a resposta à pandemia da Covid-19. Nos primeiros dias da pandemia, ele pintou um quadro mais pessimista das prováveis repercussões do que outros assessores da Casa Branca estavam fazendo na época. Atualmente, Hassett é diretor administrativo do Milken Institute.

Hassett trabalhou com George W. Bush. Ele foi assessor econômico sênior das campanhas do presidente republicano em 2004. Antes disso, ele foi o principal assessor econômico de John McCain nas primárias presidenciais de 2000, trabalhando novamente com o candidato em 2008 e com Mitt Romney em 2012. Anteriormente, Hassett foi diretor de pesquisa do American Enterprise Institute e economista sênior da diretoria do Federal Reserve.

Anúncio de planos tarifários antes da posse. Trump prometeu na segunda-feira (25) impor tarifas de 25% sobre as importações do México e do Canadá e de 10% sobre os produtos chineses, a menos que eles interrompam o fluxo do opióide fentanil e de imigrantes ilegais para os EUA. A ameaça se soma à promessa de Trump de impor tarifas de 60% sobre as importações chinesas e de 10% a 20% sobre todos os produtos de outros países.

*Com informações da Agência Estado e da Reuters

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